A LENDA QUE VEIO CONFIRMAR A TESE DE QUE "PALAVRA DE REI NÃO VOLTA ATRÁS".
OU: O SENHOR IAVÉ TOSTOU AS CIDADES SODOMA e GOMORRA, SEM DÓ E SEM PIEDADE.

Os estimados leitores estão lembrados da postagem anterior aonde o nosso Pai Abraão questionou o senhor dele sobre a existência de, pelo menos, 5 justos nas cidades Sodoma e Gamorra?  Estão lembrados?

Pois bem, essa é a continuação.  Observem a ira desenfreada que tantas vezes acometia o nosso mágico, também chamado Iavé, Jeová, senhor, e, sabe-se lá mais quantos nomes.
Um dos seus muitos escribas assim registrou no que veria a ser o versículo 33 do capítulo que também veria a ser numerado como 18.  Diz lá o tal versículo

Versículo 33 -- Quando terminou de falar com Abraão, Iavé foi embora.  E Abraão voltou para o seu lugar.

Este foi o último versículo do tal capítulo 18.  Em sequência, vem o capítulo 19.  Vejamos a graciosa estória.
Capítulo 19.
Versículo 1 -- Ao anoitecer, os 2 anjos chegaram a Sodoma.  Ló estava sentado à porta da cidade e, ao vê-los, levantou-se para os receber e prostou-se com o rosto na terra.
Versículo 2 -- E disse: "Senhores, fiquem hospedados em casa do seu servo, lavem os pés e, pela manhã, continuarão seu caminho".  Mas eles responderam:  "Não!  Nós vamos passar a noite na praça".
Versículo 3 -- Ló insistiu tanto que eles foram para casa dele e entraram. 

Um parêntese, estimados leitores, não nos esqueçamos que ainda fossem uns ANJOS emissários do senhor mágico Iavé, eles tinham estômago, intestinos, e sangue circulando nas veias e artérias.  Portanto é natural que se alimentassem, e como veremos tivessem necessidade de um repousinho, claro.   Desculpem a interrupção, mas se faz necessário para deixar bem claro que eles, os dois tais anjos, eram homens como nós os somos, pelo menos naquela cena teatral, que diga-se de passagem, muito mal ensaiada.  Mas, se lembramos que eram homens como nós, como registrou o escriba da época (ou os escribas), eles estavam à mercê dos desejos dos habitantes de Sodoma, dados a uns desejos de copularem com outros homens, desejos esses tidos como horrendos pelo senhor mágico Iavé, e daí a sua ganância de botar fogo em Sodoma e sua vizinha Gomorra que também tinha seus homens dotados de tal tara.

 Lo preparou-lhes uma refeição, mandou assar pães sem fermento,e eles comeram.
















Perdoem-nos a oportuna, mas, importante interrupção.
Vamos à continuidade da encantadora e ilustrativa estória.

Versículo 4 -- Eles não haviam deitado, quando os homens de Sodoma, desde os jovens até os velhos, o povo todo, sem exceção.
Versículo 5 -- Chamaram e lhe disseram:  "Onde estão os homens que vieram para a sua casa esta noite?  Traga-os para que tenhamos relação com eles".

Versículo 6 -- Ló saiu à porta atrás de si,
Versículo 7 -- disse-lhes; "Meus irmãos, eu lhes peço não façam o mal. 

Caros leitores, outra interrupção. Desta feita para que vocês percebam o reza 0 próximo versículo 8.  Tivemos a liberdade de ressaltá-lo em um GRIFO VERMELHO, para que todos nós possamos perceber a torpeza de Ló, escolhido como servo justo, como fora Abraão, como fora Noé; ou seja comungadores dos mesmos pensamentos e atitudes do seu amado e venerável senhor; que nesta hora deveria estar se deleitando com uns banhos nos salutares jatos do satélite Encélado de Saturno.
MAS, VEJAM O ABSURDO:

Versículo 8 -- Vejam!  Eu tenho duas filhas que ainda são virgens; eu as trarei para vocês: FAÇAM COM ELAS O QUE ACHAREM MELHOR.  Mas não façam nada a esses homens, por que eles estão hóspedes em minha casa".

Então leitores, gostaram?  
Mas vejam:  o que nos deixa mais perplexos e revoltados é que ainda HOJE existam seguidores de Iavé, Jeová, senhor e outros tantos nomes, que creem cegamente nas desordens mentais deste mágico tirado das cartolas de seus escribas.  Depois, talvez envergonhados pelo que foi inventado e registrado no mofado texto do velho testamento,  passaram a idolatrar, saltando sobre toda a lógica científica, um fantástico revolucionário surgido na Jerusalém dos romanos,  e passaram a  sacramentá-lo como o próprio mágico.  O nosso mágico de alguns cômicos tempos passados, agora retornando devidamente acompanhado por um tal de Espírito Santo.

Continuemos, please, como diria o nosso saudoso Noé com sua dialética inglesa, antecipando a hilária lenda da confusão das línguas.

Versículo 9 -- "Saia daí.  Ou nós faremos mais mal a você do que a eles".
Versículo 10 -- Os visitantes, porém, estenderam os braços e puxaram Ló para dentro, fechando a porta, 
Versículo 11 -- Quanto aos homens que estavam à porta, eles os feriram com cegueira, do menor ao maior, de modo que não conseguiram achar a entrada. 

Estimados leitores, vamos dá um salto, pois tem neste intervalo umas filigranas próprias dos "santificados" da época.  Tais sejam: os anjos-visitantes insistindo para que Ló, sua mulher, suas duas filhas, seus genros, abandonassem a cidade pois o senhor Iavé ia tostá-la junto com Gomorra, a qual em momento algum entrou nas narrações do (ou dos) escribas (os escribas) da "esplendorosa" época.  
É dito nos versículos seguintes os quais poupamos os nossos leitores do enfado, que os tais anjos-visitantes insistiram com Ló e familiares até a aurora.  Como até nesta hora magnífica que marca a beleza ou a desgraça de cada novo dia os anjos-visitantes tomaram as mãos de todos e os botaram para fora e a caminho da destruição que viria pelo fogo e pelo enxofre, como rezam os versículos registrados na época desta nova ira do senhor mágico Iavé.  
Vamos aos textos oficiais, para não dizerem que  estamos exagerando, ou dizerem que estamos comentando afrontas, ou nos rotularem de sacrílegos e nos encaminharem às queimas dos infernos, como estão nos recomendando alguns Comentaristas.
Longe disso.  Apenas, com essas interrupções necessárias, desejamos ressaltar uns pontos tanto quanto absurdos os hilários, como preferirem.
Chega!  Vamos aos textos oficiais.

Versículo 17 -- Quando estavam fora, um dos visitantes disse: "Procure salvar-se, e não olhe para trás. Não pare em nenhum lugar da planície; fuja para a montanha para não morrer",
Versículo 18 -- Ló respondeu: "Não, não meu senhor".
Versículo 19 -- "Teu servo encontrou graça a teus olhos, e mostraste grande misericórdia por mim, salvando-me a vida.  Mas eu receio que não poderei salvar-me na montanha antes que a calamidade me atinja e eu morra."
Versículo 20 -- " Vê!  Aqui perto há uma pequena cidade, onde posso refugiar-me e escapar do perigo".  Permite que eu vá para lá.  Como a cidade é pequena, aí eu estarei a salvo".
Versículo 21 -- Ele  (um dos anjos-emissários, claro, quem mais poderia?  Logo percebeu, por ser dotado nem que fosse uma gotinha só da Onisciência do mágico, que Ló compadecia   de uma fobia que veio tornar-se uma peste nos séculos, e séculos, e séculos mais tarde: 
["Acrofobia" -- medo de alturas]  

Ele  respondeu: "Concedo o que você está pedindo: não destruirei a cidade da qual você está falando".
Versículo 22 -- "Depressa, fuja para lá, porque nada posso fazer enquanto você não chegar lá. É por isso que se deu o nome desta cidade de Segor.
Versículo 23 -- O sol estava nascendo quando Ló chegou a Segor.
Versículo 24 -- Então Iavé fez chover do céu enxofre e fogo sobre Sodoma 

e Gomorra;

Versículo 25 -- destruiu essas cidades e toda a planície,

com os habitantes das cidades e a vegetação do solo.

Estimados leitores, aqui o escriba, ou os escribas, deu ou deram um cochilo, acreditamos.  Pois, como vimos, Ló, a mulher, as filhas, os genros e, claro os 2 escudeiros, estavam ainda a caminho, quando um deles recomendou que não olhassem para trás, lembram-se?  Foi no versículo 17.  Depois Ló pediu para ir para uma cidadela.  Há, como dizemos hoje, um hiato na estorieta. 
Esse cochilo ocorrido com o, ou os, escriba ou escribas é perdoável.  Nossos dias, os autores dão alguns cochilos literários.  Mas eles tem o respeito para com seus leitores de fazerem a devida correção.
Vamos saber o que veio a ocorrer a quem olhou para trás, conforme a advertência do versículo 17.

Versículo 26 -- A mulher de Ló olhou para trás

 e se transformou numa estátua de sal.

Pobre infeliz, caros leitores.  Não resistiu à curiosidade de ver a gigantesca -- botem gigantesca nisso --  destruição de Sodoma e Gomorra.  E, por seu pueril comportamento, foi transformada pelo sádico mágico em uma estátua de sal.  Bem que ele poderia tê-la, transformada, por um pouquinho só de piedade, em uma estátua de açúcar.  Assim, as formigas e as abelhas a teriam o deleite de saboreá-la,  em homenagem ao nosso sempre inesquecível Abel, pois foi quem as salvou, entre tantos outros insetos, aves, e animais, das águas terríveis do dilúvio.