sábado, 27 de setembro de 2014

A EXTENSA LENDA DE DE UM TAL DE ABRAÃO QUE ANTES SE CHAMAVA ABRÃO E QUE ACABOU SENDO O PAI DE UMA GERAÇÃO MAIOR QUE O NÚMERO DE ESTRELAS DO CÉU; MAIOR QUE O NÚMERO DOS GRÃOS DE AREIA DAS PRAIAS DE TODOS MARES.

O show deve continuar, ou como diria o nosso saudoso Noé, the show must go on!  Deve continuar, haja visto o título desta postagem do nosso Blog. Exagero?  Confiram lá no livro que se tornaria o mais famoso de todos os livros que seriam editados. Um verdadeiro best-seller.Também como diria o nosso Noé. 

Mas por falar em Noé, o justo, (vejam as postagem anteriores) tudo iniciou com ele; e com seus filhos  Sem, Cam e Jafé e com sua esposa e suas noras, claro.
É cansativo --sabemos--  esse "roda, roda e roda".  Mas a culpa não é nossa, senão dos escribas que por inspiração e determinação do mágico assim registraram as inúmeras lendas que vinham passando de pai para filhos. De geração para geração, ad eternum.

Diz lá no livro que se tornaria o mais famoso entre os famosos, a descendência de Sem, Cam e Jafé.  Lembram-se deles?  Os primeiros dos nossos salvadores;  claro junto com Noé  --- o homem da arca. Depois, viriam alguns quantos, sendo o mais famoso um que acabou sendo crucificado pelos romanos alguns séculos depois; ocorrência essa, mais uma vez,  por obra e graça do mágico incoerente e sádico.

Mas vamos ao que diz o bendito livro, certo?

Capítulo 11, versículo 10 e seguintes, -- Esta é a descendência de Sem.  Quando Sem completou 100 anos, gerou Asfaxad, 2 anos depois do dilúvio.  Depois do nascimento de Asfaxad, Sem viveu 500 anos, e gerou filhos e filhas.
A coisa vai embora de geração em geração, cada uma vivendo entre 500 e 119 anos. Nesta faixa etária um tal Nacor que viveu exatamente 119 anos, nem um a mais e nenhum a menos, gerou Taré.  Esse tal de Taré gerou 3 filhos: Abrão, Nacor e Arã.
Arã gerou LÓ. (o grifo é nosso, por motivos óbvios, como veremos em próximas postagens, aonde eles vão dizer que o tal de Abrão era IRMÃO de Ló, quando como lemos agora ele era TIO.  Aguardem!...  
Mas reneguemos, por nossas paciências, esses escorregadões dos escribas.  Afinal, quando cada um escreveu o que lhe vinha na cabeça não consultou o outro. Como se diz hoje: ¨Foda-se! Eu escrevi o que ouvi de meus antepassados. Se você ouviu outra coisa, ou você era surdo, boçal ou um tremendo gozador.¨)
 Vamos dar sequência a essa longa e graciosa estória.
Arã morreu em Ur dos caldeus, sua terra natal, quando seu pai Taré ainda estava vivo.  Abrão e Nacor se casaram; a mulher de Abrão chamava-se Sarai;  a mulher de Nacor era Melca.
Sarai era estéril e não tinha filhos.
Taré tomou seu filho Abrão, seu neto Ló, filho de Arã, e sua nora Sarai, mulher de Abrão.  Ele os fez sair de Ur dos caldeus para que fossem à terra de Canaã: mas, quando chegaram a Harã, aí se estabeleceram. Ao todo, Taré viveu 205 anos, e depois morreu em Harã.
    Leitores amigos, isso tudo por mais incrível que pareça está lá no livro que se tornaria o mais famoso entre os mais famosos, no capítulo 11 versículo 10 e seguintes.
Agora, vamos ao não menos hilário Capítulo 12.

12. Versículo 1 e seguintes. -- Iavé disse a Abrão; " Saia de sua terra, do meio de seus parentes e da casa de seu pai, e vá para a terra que lhe mostrarei. 
(2)  Eu farei de você um grande povo, e o abençoarei; tornarei famoso o seu nome, de modo que se torne uma benção. 
(3)  Abençoarei os que abençoarem você e amaldiçoarei aqueles que o amaldiçoarem. 
(4)  Abrão partiu conforme lhe dissera Iavé. E Ló partiu com ele.  Abrão tinha 75 anos quando saiu de Harã. 
(5)  Abrão levou consigo sua mulher Sarai, seusobrinho Ló, todos os bens que possuíam e os escravos que haviam adquirido em Harã.  Partiram para a terra de Canaã e aí chegaram. 
(6)  Abrão atravessou a terra até o lugar santo de Siquém, no Carvalho de Moré.  Nesse tempo, os cananeus habitavam essa terra.
 (7) Iavé apareceu a Abrão e lhe disse: "Eu darei esta terra à sua descendência".  Abrão construiu um altar a Iavé, que lhe havia aparecido.

 (9) Depois,  de acampamento em acampamento, Abrão foi para Negueb.
Versículo 10 -- Houve uma carestia no país e, como a fome apertava, Abrão desceu ao Egito para aí morar.
(11) Quando estava chegando ao Egito, Abrão disse à sua mulher Sarai: "Olhe! Eu sei que você é uma mulher muito bonita. 
(12) Quando os egípcios virem você, vão dizer: ¨É a mulher dele¨ . E me matarão, deixando você viva. (13)  Diga, por favor, que você é minha irmã, para que eles me tratem bem por sua causa e, assim, graças a você, eles me deixarão vivo".

(14) De fato, quando Abrão chegou ao Egito, os egípcios  viram que sua mulher era muito bonita. 
(15) Os oficiais do Faraó viram Sarai e a elogiaram muito diante dele; E Sarai foi levada para o palácio do Faraó. (16) Este, por causa de Sarai, tratou bem a Abrão; ele recebeu ovelhas, bois, jumentos, escravos, servas, jumentas e camelos.
(17) Iavé, porém, feriu o Faraó e sua corte com graves doenças, por causa de Sarai, mulher de Abrão.
(18) Então o Faraó chamou Abrão, e lhe disse: "O que você me fez?  Por que não me declarou que era sua mulher?  
(19) Por que me disse que era sua irmã? 
Eu a tomei como esposa. Olhe bem!  Se ela é sua mulher, tome-a e vá embora"
(20) ) O Faraó confiou Abrão, junto com sua mulher e tudo o que possuía, à vários homens, que os levaram até a fronteira.
- - - - - - - - - - - -- - - - - - - - - - - - - -- - - - - - - - - -- -- --  - - - Amigos leitores, vejam que ordinário que foi esse tal de Abrão. Ao qual o mágico  Iavé, Jeová, senhor, deus, etc. e tal, nos botou como sua descendência .  
Um  aproveitador do infantilismo de sua mulher, um covarde e acima de tudo um interesseiro nos bens do Faraó.  Este foi sacaneado por ele, comeu Sarai imaginando fosse a irmã do salafrário, e só percebendo, tarde demais, quando o mágico Iavé o fulminou junto à sua gente com uma doença, não descrita no livro que se tornaria famoso.  
Agora, e acima de tudo, observem a gigantesca sacanagem sádica do mágico. Tudo para manter uma espécie que ele teima por orgulho tolo em considerar sua criação, a qual já destruiu uma vez, e voltará a destruir como veremos nas próximas postagens.
Digam-nos:  não é de morrer de rir de tanta hipocrisia, e de morrer de raiva pelos tantos fanáticos que ainda creem nestas asneiras? 

PRONTO.    ESTA É A PARTE PRINCIPAL (COMO SE DIZ HOJE:  O ÂMAGO)  DA LENDA.   VAMOS DAR UM SALTO PARA QUE VOCÊS NÃO NOS XINGUEM COM ESSE LENGA-LENGA, E NÓS NÃO CANSEMOS NOSSOS DEDOS NO TECLADO.   ESTAMOS ENTENDIDOS? 

A estória seguinte é esta: 

Abrão tinha uma escrava de nome Agar.  
E como Sarai, sua mulher, não engravidava, o mágico Iavé convenceu Sarai que o seu marido Abrão transasse com a escrava Agar para que ela pudesse lhe dar pelo menos um filho, um filhinho só, o qual seria o gerador da descendência que povoaria a terra. 
A pobre Sarai, ao saber que a determinação havia sido do mágico, aceitou. 
E assim, não tão somente foi corneada pelo marido, como cedeu a sua cama -- ou alcova --  se preferirem.

 O mágico Iavé lambeu os beiços de felicidade, e Abrão refastelou-se. 
 Então Agar, sua escrava, deu à luz um rebento que recebeu o nome Ismael, com a benção de um anjo especialmente determinado pelo mágico.
Sarai, então ficou puta da vida. Amaldiçoou o rebento e o mágico.  Este, meio arrependido, meio envergonhado disse a Abrão:
"A partir de agora seu nome será Abraão e sua sua mulher Sara. Transe com ela, pois dessa transa nascerá um filho que você dará o nome será Isaac.  Minha nova aliança será a circuncisão, não mais o arco-íris."
-- Circuncisão, meu amado senhor, que droga é esta?
-- Porra, Abraão, eu tenho que ensinar tudo?  Pega o pinto do jovem quando ele tiver mais ou menos 12 anos, corta aquela membranazinha e... zap!... joga ela fora. Está feita a minha nova aliança.
-- Mas meu senhor... -- ousou insistir o Abraão, ainda não acostumado com seu novo nome, nem muito menos com a ideia do filho Isaac, nascido nesta idade tão avançada dele e da mulher Sara. Ambos avançavam os 100 anos.
-- É isso que estou determinando!  Você é surdo ou idiota?
Abraão meteu a cara na areia que existia em todo o redor da tenda e disse quase sufocando-se:
--- "Não, meu amado senhor. Não.... Seja feito tudo quanto a sua vontade. Afinal, como dizem por aí para o senhor nada é impossível, embora a Sarai não tem -- me perdoe! -- mais regras; e eu -- me perdoe ainda mais -- não me levanta aquilo já vai uma porrada de tempo!
-- "Chega, Abraão!... Eu disse que para mim nada é impossível!  Afinal, sou mágico ou não sou?!...
-- " Sim, meu amado senhor, respondeu Abraão, com a cara ainda enfiada na areia.
-- "Pois vá por a mão à massa, ou vá por aquilo que você tem entre as pernas no lugar devido!  E, Abraão, don´t forget ! Para mim, nada é impossível." 
Então o mágico sorriu satisfeito por mais uma sabedoria imposta, acreditando que ela se daria for long and long time, como teria dito o inesquecível linguista Noé, que como vimos, foi um dos primeiros seus inocentes úteis, junto com Adão, Eva... e claro: a serpente!

THE END , caros leitores.  A continuação desta lenda de Abraão -- responsável por nossa descendência -- lenda esta hilária quanto não fosse vergonhosa por ainda tantos tolos a acreditarem por uma fé cega e boçal.

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