A LENDA DE  CAIM, ASSASSINO DO IRMÃO, QUE ENCONTROU UMA CIDADE JÁ EXISTENTE  ANTES DO JARDIM DO ÉDEN. 

Em ato contínuo ao matar o irmão, o mágico Iavé, Jeová ou seja lá o nome que o dê se fez presente no meio de trovoadas.
-- Onde está o teu irmão Abel? -- perguntou-lhe o mágico demonstrando toda sua hipocrisia e ironia.
-- Sei lá eu?  Por acaso eu sou o guarda dele?
O mágico arranhou a garganta, esfregou a barba enorme e branca e devolveu a segunda pergunta.
-- O que você fez, seu miserável? Ouço o sangue do seu irmão, clamando da terra para mim. Por isso você está amaldiçoado.  Ainda, seu miserável assassino, que cultive o solo , ele não lhe dará mais seu produto.  Você andará errante e perdido pelo mundo.
E Caim ainda sujo do sangue do irmão lhe retrucou:
-- Você poderia evitar se assim o quisesse. 
-- Claro, se assim eu quisesse. Mas não quis. Futuramente hão de me questionar porque?  E eu hei de responder como um certo político que se  tornou presidente de um futuro paizinho entre vocês: Não sei de nada. Nada vi. Nada ouvi. 
-- E quanto a mim? Eu não sou esse certo político que você acaba de citar. Não sou merda nenhuma. Sou um bosta que por sua vontade matou seu irmão tão somente por que você não aceitou as ofertas que eu lhe mandava do meu cultivo.  Você, seu mágico de merda, vai agir como certos juízes de um jogo de futebol futuramente a ser criado. Vai se locupletar, e fim!
Então o mágico Iavé, Jeová ou seja lá o nome que o dê respondeu dando-lhe as costas.
-- Vou lhe imprimir com este meu dedo poderoso uma marca em sua testa para que ninguém possa lhe matar.  É o que faço.  Porque necessito de você, seu verme assassino, para que meu povo adulador que haverá de vir possa crescer sobre esta terra de merda que eu criei e e me honrar.
E lá se foi o impotente fraticida.
Andou errante, faminto, sedento, até que encontrou uma terra a leste do ÉDEN.
Era uma cidade prontinha, ainda que modesta, mas prontinha para lá descansar e se alimentar.  Chamava-se na época NOD.
Logo ali a pulinho do Éden. 
ÉDEN  esse o qual o famoso livro o descrevera: possui um rio maior e dois braços: um chamava-se Eufrates o outro Tigre.  Ou seja a terra que na época chama-se LOD, encostadinha do ÉDEN, nada mais seria que a futura BABILÔNIA, e que depois receberia o nome de IRAQUE, e que após anos e mais anos, bota anos nesta estória, seria bombardeada impunemente por uma tal uma nação chamada Estados Unidos objetivando algo
 chamado petróleo muito além da palavra sêmen ou porra, uma das poucas palavras conhecidas no paupérrimo vocabulário do infeliz do fraticida CAIM.

Claro que Caim logo percebeu que o ÉDEN criado pelo mágico e de onde foram expulsos seu pai Adão e sua mãe Eva nada mais era do que um truque sacado de sua cartola entre os muitos outros que estariam para serem realizados.
"O cara é um mágico genial, ou um doido varrido" -- pensou Caim.
E quanto mais pensava, mais assistia sua prole crescer.
Evidentemente ele transou com sua mulher em NOD. E dessa união, claro, nasceu-lhe um filho, um tal de Henoc.
Aí vem a escala quase infindável. (Já vou dizendo a vocês que nos brindam com a leitura deste Blog, que vai ser cansativa essa árvore genealógica.  Mas para ser fiel ao livro que veio a ser famoso e, de tanto ser carregado debaixo de muitos sovacos, tornou-se mofado, vamos em frente. Só peço que não me crucifiquem. Façam isso daqui a uns 5 mil, 10 mil, 15 mil ou never more, all right?Toda essa doida narrativa está no mofado livro numa parte chamada Gênesis em um capítulo rotulado de 4 em um tal de versículo 17 até o 26. Acha paciência!
Mas vamos lá:
Henoc (o tal filho de Caim na terra de Nod) gerou Irad, e Irad gerou Maviel; Maviel gerou Matusael, e Matusael gerou Lamec.  Lamec tomou para si duas mulheres. A primeira se chamava Ada  e a segunda se chamava Sela. Ada deu à luz Jabel, que foi o antepassado dos pastores nômades.  Seu irmão se chamava Jubal, que foi o antepassado de todos os tocadores de lira e flauta.  Sela por sua vez deu à luz a Tubalcaim, que foi o antepassado de todos os que forjam ferramentas de bronze e ferro.  A irmã de Tubalcaim era Noema.
Mas então Lamec chamou as suas mulheres  e assim falou essa joia de dissertação literária:  -- "Ada e Sela, ouçam minha voz;  mulheres de Lamec, escutem minha palavra:  ¨Por uma ferida, eu matarei um homem, e por uma cicatriz matarei um jovem.  Se a vingança de Caim valia por sete, a de Lamec valerá por setenta e sete.¨  
Lamec no esforço para proferir essas tão retumbantes palavras,  nem se lembrou que estava usando o cabalístico número 7 e suas variações, assim como deixou de usar o não menos cabalístico 40. Menos mal. Mas o número 40 veria a ser usado cansativamente em muitas outras lendas.  Esperem, por favor.
Por enquanto, vamos em frente! (ou se preferirem: go ahead! -- o que quer dizer a mesma coisa só que em outra língua; uma língua que se tornaria mais usada que o famoso livro só que jamais mofada).
Neste ponto da lenda, não por nossa culpa mas obra e graça do seu elaborador, vamos dar um salto, um hiato para ser fiel ao literato Lamec. Senão, vejam o que vai rezar os versículos 25 e 26.  Depois vai começar o capítulo 5;  este, talvez, o mais hilário que os anteriores citados. Vamos aos tais versículos:
25 -- Adão se uniu à sua mulher; ela deu então à luz um filho, a quem deu nome de Set, dizendo: "O Senhor..."  (nos perdoem a interrupção da fala de Adão; só queremos ressaltar que este era outro nome dado ao mágico). ..."O Senhor me concedeu outro descendente no lugar de Abel, que Caim matou."
26 --Set também teve um filho, a quem chamou de Enós. Este foi o primeiro a invocar o nome de Iavé.  (Uma pequenina observação: se Set foi o primeiro a invocar o nome do mágico, quem invocaram Adão, Caim e Lamec, por exemplo?) 
Aí vem o hilário capitulo 5 da parte denominada Gênesis do futuro famoso livro.
Capítulo 5. Lista dos descendentes de Adão.  
1-- Quando Deus (outro nome do mágico) criou Adão ele o fez à semelhança de Deus. Homem e mulher ele os criou, os abençoou e lhes deu o nome de "Homem", no mesmo dia que foram criados.
2-- Quando Adão completou 130 anos, gerou um filho à sua semelhança e imagem, e lhe deu o nome de Set.
O tempo que Adão viveu, depois do nascimento de Set foi de 800 anos, e gerou filhos e filhas.  Ao todo Adão viveu 930 anos. E morreu. (Nem um aninho a menos, nem um aninho a mais, acreditem. Novecentos e trinta anos!)
3-- Quando Set completou 105 anos, gerou Enós. Depois do nascimento de Enós, Set viveu 807 anos e, gerou filhos e filhas. Ao todo Set viveu 912 anos. E morreu. (Já no caso de Set, tivemos lá uns aninhos quebrados, diferente das idades de seu pai Adão).
4--Quando Enós completou 90 anos gerou Cainã.  Depois do nascimento de Cainã, Enós viveu 815 anos, e gerou filhos e filhas. Ao todo, Enós viveu 905 anos. E morreu.

Leitores amigos, estas asneiras já cansaram a todos nós.  Não vamos dar continuidade aos versículos seguintes , todos tão ridículos quanto aos quatro expostos.  Para que evitemos o bocejo de vocês e o desgaste da vista, vamos arrolar os outros descendentes:
Cainã gerou Malaleet, que gerou Jared, que gerou Henoc, que gerou Matusalém, que gerou Lamec, que gerou NOÉ. 
E é este Noé, que fará parte da próxima lenda, gerou Sem, Cam e Jafé.
Mil perdões a todos pelo enfado.  O que nós pretendemos é, apenas, postar algumas idiotices contidas no futuro famoso livro, e as muitas engraças mágicas do mágico  Iavé, Jeová, senhor, deus, ou seja lá o nome que o dê.