domingo, 28 de setembro de 2014

.A "ESPLENDOROSA" LENDA DE MOISÉS.
== Parte 1 ==



Antes de adentrarmos nesta curiosíssima lenda, vejamos alguns aspectos da História Geral da Civilização.
   As ciências modernas, notoriamente a Arqueologia com seus achados orgânicos (vegetais ou animais) e utilizando-se do elemento radioativo carbono 14 é capaz de datar as peças em estudo até um período de 20.000 anos. A partir daí -- ela a Arqueologia -- utiliza o elemento urânio 235 ou 238, ou pelo potássio 40,  que elevam os limites de investigação para mais de 1 milhão de anos.
   Os primeiros estudos sobre a origem da humanidade ocorreram no século 18.  Tão somente no século seguinte ocorreram importantes achados arqueológicos na Africa, Europa, Ásia e América.
   Hoje os cientistas são capazes de estabelecer os períodos de nossa evolução.
   Assim o que se denominou PRÉ-HISTÓRIA, compreende um período entre 4 a 3 milhões de anos atrás a 4.500 anos a.C.
PRÉ-HISTÓRIA divide-se em ciclos:
1. Idade da Pedra Lascada (paleolítico)  de 140.000 antes de Cristo até 15.000 anos a.C.
2. Idade da Pedra Polida (neolítico) de 15.000 a.C até 6.000 a.C

O INÍCIO: NO ANTIGO CONTINENTE AFRICANO.

   Os arqueólogos, a partir de suas acuradas pesquisas, concluem que o gênero mais antigo de nossa espécie foi um tal de Australopithecus.  Ele é composto por várias espécies, tais como o A. afarensis, o A. africanus e o A. robustus.
   Eles teriam surgido e vivido em várias regiões da África, entre 4,1 milhões e 1,3 milhões de anos atrás.
Cabe destacar que algumas dessas espécies viveram aos mesmo tempo, mas se desenvolveram de maneiras diferentes.
   Uma das espécies dos  Australopithecus deu origem ao gênero Homo, do qual fazemos parte.  
   Embora os tais de  Australopithecus já usassem bastões rústicos de madeira, usassem pedras para quebrar os ossos dos animais abatidos e se alimentar do tutano contido neles, o Homo habilis foi a primeira espécie a fabricar instrumentos, foi a primeira a fabricar instrumentos, lascando as pedras de uma lado até torná-las cortantes, ou seja: uma espécie de machado ainda que sem cabo. 
   Emitindo sons guturais, criaram um sistema de comunicação rudimentar.
   Esses deram origem ao Homo erectus, vivendo ainda na África, os quais deram origem ao Homo sapiens, espécie a qual pertencemos. Também viviam na África.
   Já possuidores de novos conhecimentos adquiridos pelas suas experiências de vida, refugiavam-se em cavernas para se protegerem das intepérides.   Caçadores habilidosos, perseguiam os animais, os abatiam, e deles se serviam  da carne como alimento e da pele para confeccionar vestimentos para se protegerem do frio. Conhecedores de como produzir o fogo, dele se utilizavam para assar seus alimentos.
   Dotados desses conhecimentos, começaram emigrar para regiões menos agressivas de temperatura e mais ricas em animais. 
   Passaram a construir tendas.
   Os homens se dedicavam à caça e à pesca, enquanto as mulheres coletavam vegetais, grãos, raízes, frutas, e ovos de aves silvestres.  Elas realizavam essas tarefas em grupo.  Também, munidas de instrumentos, cavavam a terra e faziam semeaduras.  Colhiam o resultado em bolsas feitas de pele de animais.  Elas também eram as responsáveis pela assadura ou cozimento dos alimentos.

ALGUNS DOS LEITORES-VISITANTES PODEM QUESTIONAR O QUE TODA ESSA LONGA E CANSATIVA INTRODUÇÃO TEM HAVER COM A MAGNÍFICA LENDA DE MOISÉS.

Respondemos. 
   
    Esses povos foram somando conhecimentos ao longo de suas labutas diárias, e enquanto -- como nômades -- se deslocavam para regiões mais ofertadoras de benefícios às suas sobrevivências.
   Em um primeiro estágio se estabeleceram em uma terra aonde existia um rio ( NILO), que em suas enchentes e vazantes deixava um elemento altamente fertilizante -- o húmus
   Ali se estabeleceram e deram início, de geração a geração, a NOSSA MAIOR E MAIS MAGNÍFICA CIVILIZAÇÃO.
   Um tanto desses nossos ancestrais seguiram em seus deslocamentos nômades.  Uns se estabeleceram em uma região banhada por 2 rios (TIGRE e EUFRATES);
Uns seguiram mais para o norte (hoje conhecida como Europa); outros se deslocaram mais para o sudeste (hoje, uma região conhecida como Indonésia.
   Convém salientar,  ANTES DE INICIARMOS A "ESPLENDOROSA" LENDA DE MOISÉS, que alguns daqueles nossos antigos PAIS se dirigiram mais para o norte, atravessaram um canal gélido, chegaram a uma região com um clima ameno e rica em animais que depois foram chamados de búfalos.  Desses, alguns desceram um tanto mais e encontraram uma região abundante em floresta e rica em frutos, animais de pequeno porte tais como antas, veados, emas, cotias entre muitos e muitos outros.  

PRONTO!!!  FINALMENTE CHEGAMOS À  

A "ESPLENDOROSA" LENDA DE MOISÉS.
== Parte 1 ==


(Preparem-se para as gargalhadas.)


Diz o livro considerado a palavra de deus e excessivamente mofado pelos 

sovacos dos seus fanáticos leitores e seguidores, em seu segundo "livro" 

denominado ÊXODO.

CAPÍTULO 1 -- 

Versículo 1: Nomes dos filhos de Israel que foram para o 
Egito com Jacó, cada qual com sua família:

Versículo 2 -- Ruben, Simeão, Levi e Judá;

Versículo 3 -- Issacar, Zabulon e Benjamim;


Versículo 4 -- Dã e Neftali; Gad e Aser.

Versículo 5 -- Os descendentes de Jacó eram ao todo 70 pessoas.  José, porém, já estava no Egito.


Muito bem!  Muito lindo!... Até aqui.

Vamos nos ater ao fato de que na lenda sobre JOSÉ 

(vejam a lenda anterior sobre o tal de José), como diz o 

sacro-santo livro, JÁ ESTAVA NO EGITO.

Muitos historiadores chegaram à conclusão que a ida 

dos hebreus para o Egito deu-se em decorrência da 

invasão de seus territórios pelo faraó Tutmés III (1490-

1453 a.C.). A partir daí, consideram esses historiadores, 

baseados nos documentos gravados pelos escribas 

egípcios, o local transformou-se numa província.  O 

domínio egípcio permaneceu até o século XIII a.C.

Outros historiadores, também baseados em documentos egípcios, estabelecem que a fértil, ainda que sazonal terra egípcia era alvo de povos ávidos por uma região que lhes oferecessem algo excessivamente superior àquela em que viviam.  Assim é que, em pleno apogeu egípcio, quando do chamado O médio império (2000-1580a.C), mais precisamente por volta de 1750 a.C, o norte do Egito Antigo foi invadido pelos 
HICSOS, um povo nômade asiático.  
Militarmente superiores (utilizavam-se do uso de cavalos, de carros de guerra e de armas de bronze; elementos bélicos que os egípcios desconheciam) foi muito fácil para esse povo subjugar os egípcios.
Os HICSOS, em que pese sua vivência nômade -- como quase todos os povos da época (inclusive os hebreus)
-- destacavam-se não só pelos seus conhecimentos militares, senão por os inúmeros outros adquiridos em suas sobrevivências nos desertos.
Assim, expuseram que nos áridos desertos haviam rochas esponjosas que ao longo das noites gélidas que os assolapavam, retinham a água oriunda de uma  garoa de flocos de neve,   e que, à essas rochas longo do outro dia escaldante bastava quà lhes batessem com uma vara para que a água acumulada brotasse pelos seus poros; 
que nessas mesmas noites, lhes caiam uns flocos de neve que os alimentavam -- ricos em minerais; 
mas que, por outro lado,  haviam certas plantas perigosas, e entre elas uma que ardia ao sol e que queimava, terrivelmente, àqueles que dela simplesmente se aproximasse.
O faraó, agarrado aos seus deuses, bem como seus sacerdotes e escribas ignoraram tais conhecimentos dos seus conquistadores sábios, delicados e pacíficos HICSOS. 
Não só ignoraram como, aproveitando essa pacificidade de seus conquistadores, e utilizando-se de cavalos, de carros de guerra e de armas de bronze -- instrumentos que eles -- os próprios HICSOS --  os ensinaram, os egípcios os expulsaram por volta de 1580 a.C.
A unidade do Egito Antigo foi restabelecida, e aonde reinaram com esplendor e força  faraós famosos como Tutmés III, Amenófis IV  e  Ramsés II.

Os hebreus que habitavam o norte do Egito, permaneceram por quase 400 anos,  e graças ao uso da mandrágora (por favor, vejam nossa postagem sobre esta planta e seus "miraculosos" efeitos em seus usuários) começaram a se multiplicar de uma forma assustadora para os egípcios.  A proliferação dos hebreus foi tamanha que começou a preocupar o reinado e sua corte.  Essa preocupação era de que a crescer desordenadamente os hebreus, esses poderiam obter uma predominância tal, que fugiria ao controle estatal.

Para fugir à tal situação, inicialmente o faraó Ramsés II os determinou como escravos.
Ainda nessa condição, os hebreus continuavam a se multiplicar mais que os próprios coelhos, iguaria tão apreciada pelos egípcios.
Foi quando o faraó Ramsés II determinou às parteiras matarem todos os rebentos machos nascidos entre os hebreus.  Era uma tentativa, claríssima, de inibir o crescimento desenfreado dos hebreus.

Então, um desses rebentos, pela piedade de uma parteira,  é botado em um barquinho feito de junco, e que se põe à deriva rio Nilo abaixo. Em seguida, é recolhido por uma das servas da filha do faraó Ramsés II.   
Logo em seguida, o meninozinho é entregue à mimosa princesa e, encantadoramente , é por ela  adotado. 


Versículo 6 -- Depois, morreu José, assim como toda essa geração.


Versículo 7 -- Os filhos de Israel se tornavam fecundos e se multiplicavam; tornaram-se cada vez mais numerosos e poderosos, a tal ponto que o país ficou repleto deles.


Versículo 8 -- Subiu ao trono um novo rei que não tinha conhecido José.


Versículo 9 -- Ele disse ao seu povo: "Vejam! O povo dos filhos de Israel está se tornando mais numeroso e poderoso do que nós".  

Versículo 10 -- " Vamos vencê-los com astúcia, para impedir que eles se multipliquem;  do contrário, em caso de guerra, eles se aliarão com o inimigo, nos atacarão e depois sairão do país".  


Versículo 11 -- Então impuseram sobre Israel capatazes, que os exploravam em trabalhos forçados.  E assim construíram para o Faraó as cidades -armazéns de Pitom e Ramsés.

Versículo 12 -- Contudo, quanto mais oprimiam o povo, mais ele crescia e se multiplicava.  Os filhos de Israel começaram a se tornar um pesadelo para os egípcios.


Versículo 13 -- Por isso os egípcios impuseram sobre eles trabalhos duros,

Versículo 14 -- e lhes amargaram a vida com dura escravidão:  preparação de argila, fabricação de tijolos, vários trabalhos nos campos; enfim, com dureza os obrigaram a todos esses trabalhos.

Amigos leitores, uma pequena interrupção. 

Vejam a nossa postagem (A lenda dos Gêmeos Esaú e 

Jacó -- 28/9/2014) sobre uma planta -- muito 

utilizada desde os memoráveis tempos daquele que 

viria ser um dos evocados pelos hebreus e, 

posteriormente, por uns tais de israelitas: JACÓ.  

A significativa planta chama-se MANDRÁGORA.  






Essa dita cuja -- um misto de Viagramaconha e  LSD --

concedia ao seu usuário um vigor nunca concebível.

Os seus consumidores eram capazes de copularem 

infinitas vezes ao longo dos dias e  das noites, infinitas 

vezes mais que os conhecidos coelhos.

Isso é dizer:  nada importava aos "degredados filhos de 

Eva" os trabalhos pesados, fossem nos campos, na 

preparação da argila, na fabricação de tijolos.  Chegada 

a noite, enfiavam suas pernas no meio das pernas de 

suas mulheres... e, GLÓRIA AO SENHOR MÁGICO 

IAVÉ!... (mais do que isso:  GLÓRIA À FAMOSA 

MANDRÁGORA), eles 

gozavam  e gozavam, horas e mais horas sem fim... e, 

claro, procriavam, procriavam e procriavam. 

Cada vez mais e mais!... 


Versículo 15 -- O rei do Egito ordenou às parteiras dos hebreus que se chamavam Sefra e Fua:

Versículo 16 --  "Quando vocês ajudarem as hebréias a dar aluz, observem se é menino ou menina:  se dor menino, matem; se for menina deixem viver".

Versículo 17 -- As parteiras, porém temeram à Deus e não fizeram o o rei do Egito lhes havia ordenado; e deixaram os meninos viver.

Versículo 18 -- Então o rei do Egito chamou as parteiras e lhes disse: "Porque  vocês fizeram isso, deixando os meninos viver?

Versículo 19 --  Elas responderam ao Faraó:  "As mulheres hebréias não são como as as egípcias: são cheias de vida, e dão à luz antes que as parteiras cheguem" 


Nesse ponto, nos é mostrado mais uma "graça" do mágico Iavé.  Sua magnificiência sobre as mães, seus partos e as parteiras (hoje OBSTETRAS). 

Essas (ou esses), diplomadas (diplomados)  graças à evolução da ciência, se encontram cagando se o nascimento é de um MENINO ou de uma MENINA.

Versículo 20 --  Por isso,  Deus favoreceu às parteiras.  E o povo se multiplicou e tornou-se muito poderoso.

Versículo 21 -- E como as parteiras temeram Deus, ele deu a elas uma família numerosa.

Versículo 22 -- Então o Faraó ordenou a todo o seu povo:  "Joguem no rio Nilo todo menino que nascer; e se for menina, deixem viver".

CAPÍTULO 2 --

Versículo 1 -- Um homem da tribo de Levi (guardem, em suas memórias  o nome dessa tribo, caros Leitores.  Ela futuramente vai "passar em golpes de espada mais de 3.000 irmãos".)  casou-se com uma mulher da mesma tribo:

Versículo 2 -- Ela concebeu e deu à luz um filho.  Vendo que era belo, o escondeu por três meses.

Versículo 3 -- Quando não pode mais escondê-lo, pegou um cesto de papiro, vedou com betume e piche, colocou dentro a criança, e a depositou entre os juncos na margem do rio.

Versículo 4 -- A irmã da criança observava de longe para ver o que aconteceria.

Versículo 5 -- Nesse momento a filha do Faraó desceu para tomar banho no rio, enquanto suas servas andavam pela margem.  Ela viu o cesto entre os juncos e mandou a criada apanhá-lo.

Versículo 6 -- Ao abrir o cesto, viu a criança: era um menino que chorava.  Ela se compadeceu e disse: " É uma criança dos hebreus!

Versículo 7 -- Então a irmã disse `filha do Faraó: "A senhora quer que eu vá uma hebréia para criar este menino?"

Versículo 8 -- A filha do Faraó respondeu: "Pode ir".  A menina foi e chamou a mãe da criança.

Versículo 9 -- Então a filha do Faraó disse para a mulher: "Leve este menino e o amamente para mim, que eu lhe pagarei".  A mulher recebeu o menino e o criou.

Versículo 10 -- Quando o menino cresceu, a mulher o entregou à filha do Faraó, que o adotou e lhe deu o nome de MOISÉS. ( o grifo é nosso.), dizendo: " E o tirei das águas".

Nos respondam caros leitores-visitantes: é comovente, não é?  Um relato humano, solidário, poético até. 
MAS TEM UM DETALHE FUNDAMENTAL NESSE CONTEXTO. 
OS AUTORES DO TEXTO ACIMA ( OS SACERDOTES HEBREUS QUANDO DO CATIVEIRO DA BABILÔNIA),  BEM COMO OS TEXTOS QUE IREMOS EXPOR, MAIS À FRENTE,  SIMPLESMENTE "CRIARAM" O TAL DE MOISÉS À IMAGEM ESCARRADA E ESCULPIDA DE

 SARGÃO.

VEJAMOS QUEM FOI SARGÃO NA HISTÓRIA DA CIVILIZAÇÃO.

A HISTÓRIA DE SARGÃO.

Como já vimos anteriormente, ao apresentarmos os hiperdesenvolvidos babilônicos -- aqueles que foram "dizimados" pela ira do Mágico Iavé por não aceitar uma "torre" ( um dos muitos ZIGURATES), começaram a ocupar uma terra fértil banhada pelos rios Tigre e Eufrates. Seus primeiros habitantes  desenvolveram uma cidade chamada Al Ubaid.  Como vimos, anteriormente, suas edificações eram de tijolos secos ao sol.  Além de suas resistentes moradias, também construíram seus templos -- os ZIGURATES.
Esse povo era chamado de UBAIDAS -- uma referência à cidade Al Ubaid.
Em torno de 2370 a.C, um guerreiro chamado SARGÃO 

e seus seguidores fundaram a cidade de Agade,  região habitada  desde o Neolítico e considerada culturalmente inferior à Suméria.  Os ACADIANOS dominaram os SUMÉRIOS, absorvendo muito de seus conhecimentos -- inclusive militares -- e chegaram ao que mais tarde seria a ASSÍRIA.

POR FIM, A HISTÓRIA DO GUERREIRO SARGÃO.

Sargão foi filho de uma sacerdotisa e de pai desconhecido.  Foi abandonado pela mãe dentro de um cesto ao sabor das águas do rio Eufrates.  Encontrado por um agricultor, que o adotou, viveu no campo até ser admitido como oficial na corte do rei de Kish.
Em determinada época, liderou uma revolta contra o rei, fundou ÁGADE, capital do seu futuro reino, e iniciou a conquista da Suméria, ponto inicial da construção do seu Império.

Essa real história de Sargão retirada de tabuletas com caracteres cuneiformes -- escrita dos babilônios -- e decifradas pelo inglês Henry Creswicke Rawlinson em 1847;  

essa real história foi readaptada pelos sacerdotes e escribas hebreus quando dos seus Cativeiros na Babilônia, para criar a ESPLENDOROSA LENDA DE MOISÉS. 

 Não é magnífica a inventividade que, mais uma vez, iria se botar nas páginas mofadas do tal sacro-santo idolatrado livro?





























ANTES DE EXPLORARMOS A ESTÚPIDA LENDA DE MOISÉS,  UM APÊNDICE ÀS FANTÁSTICAS LENDAS QUE VIMOS ATÉ AGORA.

ANALISEMOS ALGO SOBRE dois povos altamente desenvolvidos, entre outros, existentes antes de Adão e Eva, que não sofreram a arbitrariedade do mágico Iavé, e que não sucumbiram com a idiotice do dilúvio.

Quando as águas do famoso dilúvio baixaram, o mágico Iavé se aproximou da pequena arca que ele ordenara construir e aonde o infeliz e cansado Noé enfiara nela uma infinidade de seres, além de sua reduzida família, mas vital para o famoso "CRESCEI  E MULTIPLICAI-VOS".
O mágico Iavé, pessoalmente, fez questão de conferir a contabilidade.
Claro que faltavam umas 30 mil espécies de psitacídeos australianos, umas 15 mil espécies de jacarés dos pântanos da Flórida, dos rios amazônicos e também (oh, maldita terra!!!) da Austrália.  Sem falar os dos raríssimos rios (nem por isso menos ferozes) da África.
Isso tudo sem falar nas mais de 2 mil espécies de símios, das mais 100 mil espécies de borboletas... e vai por aí afora.
Claro que faltaram outras centenas de milhares e mais centenas de milhares de espécies.  E outras centenas de milhares.  Formigas, baratas, percevejos, pulgas, cupins.
E nem falemos dos ratos, escorpiões, cobras e lagartos. 
Nem tampouco dos anfíbios.  Muito menos das milhões de espécies dos crustáceos. 
Mas o "justo" Noé, escolhido a dedo pelo mágico Iavé não poupou esforços nos 40 dias que lhe faltavam para a hecatombe diluvial.
Foi quando, dizíamos, o mágico Iavé em toda sua pompa e circunstância apareceu a Noé.
-- "Então, meu servo amado servo, tudo bem?... Fez uma boa viagem?..."
Noé lhe respondeu com a cara no chão e quase sufocando-se:
-- "Claro, Senhor.  Estou a sua mercê, como sempre."
O mágico Iavé deleitou-se em um largo sorriso divino.
-- " Meu amado servo.  Você será bendito aos meus olhos.  Sua geração será multiplicada como as estrelas do céu... como as areias do mar..."
Foi quando não suportando mais, disse em em uma quase explosão:
-- "Então o meu senhor me fez passar toda essa merda de vida de 40 dias, limpando cocô de milhões de animais, separando as malditas fêmeas dos machos, milhões dos quais eu e minha família não sabíamos quem era quem e quem era o que; selecionando milhões de rações; como dormiam, como metiam...  Então nós passamos essa merda de infortúnio, para depois tomarmos conhecimento que outros povos não passaram, uma gotinha sequer do que passamos, e vivem numa vida gloriosa de vida..."
-- que gentalhas são essas, posso saber? -- arguiu-lhe o mágico Iavé, já um tanto contrariado.

 Noé retirou a cara da terra e encarou tete-a-tete o mágico Iavé. Por pavor, tremia dos pés à cabeça.
-- "Responda-me, porra!..." -- berrou, sapateando o mágico Iavé. Respirou fundo, coçou a barba inúmeras vezes, como sempre fazia quando queria abaixar o nível de sua já conhecida cólera, e vociferou:

-- Meu amado e justo servo Noé, posso eu saber quem são esses desgarrados?  Maybe... -- insistiu -- Maybe sejam alguns filhos do desgarrado Lúcifer.!  Tell me, my dear:  Quem  são esses miseráveis, que ousam fugir ao meu magnânimo conhecimento, minha magnânima onipresença?

Noé já conhecedor do neologismo que o  seu amado senhor Iavé, havia assimilado de tantas outras conversações que mantivera consigo; neologismo que o próprio Noé aprendera com os muitos navegantes que passavam diante de sua rústica tenda,  respondeu tremendo e enfiando a cara mais uma vez na areia.
-- Amado meu senhor, uns viajantes dos mares me disseram que eles são chamados de chineses, outros de indianos, outros de australianos, outros de neoeuropeus, outros de neoamericanos.  Uma camada enorme de povos, meu amado senhor, muito mais evoluídos que nós.  
Não habitam em tendas, senão em casas feitas de tijolos.
Cultivam cereais. Criam gados pequenos, médios e grandes.   Estudam com esmero a geologia, a ciência médica, e a astrologia, e -- desculpe, senhor -- a sociologia, fazendo com que cada membro da comunidade perceba ser nada mais, nada menos do que o seu próximo.
Dizem que o mágico Iavé mandou o infeliz do Noé para a puta que o pariu;  lugar este aonde ele jamais gostaria de estar.
partiu, sem mais delongas para averiguar aonde estava essa gente que lhe fugira do PLANO DE SUA CRIAÇÃO:  DO SEU FAMIGERADO ÉDEN.



O POVO CHINES e O POVO INDIANO, bem como OUTROS POVOS na antiga Europa, na África, na Oceania e nas Américas SOBREVIVERAM ao cômico DILÚVIO.
Conclusão
Ou o mágico Iavé desconhecia suas existências -- o que é o mais provável, face a sua absoluta miopia e o seu avançado Mal de Parkinson -- ou os amava tanto quanto amava Noé para os preservar.



Não importa se as descobertas arquelógicas sejam inúmeras, os fanáticos boçais continuam a se prenderem, como morcegos, às escriatazinha dos sacerdotes do exílio da Babilônia. Seus patriarcas, presos às limitadas  “paredes” de suas tendas, não tinham nenhum conhecimento do que se passava não muito longe de seus aduncos narizes e seus pênis circuncidados.
Muitos povos alheios ao saboroso Éden , tinham suas culturas e seus avançados conhecimentos, e não cagavam um milésimo para as mágicas fenomenais de Iavé.

Os indianos:


um povo seguramente não

criado no Éden, pois existia antes do 

Adão e da Eva.  Nem foram criados do

barro e nem da costela de ninguém. 

Habitando uma região isolada por montanhas elevadíssimas, entre as quais se destaca o Himalaia – a cadeia mais elevada do mundo – e por mares altamente difíceis de navegar, encontravam-se os indianos.
A preocupação desse povo não era a obediência aos ditames de nenhum Mágico. Havia uma razão maior, absolutamente maior: controlar as águas de seus dois grandes rios: o Indo e o Gange, para não perder os fertilizantes trazidos pelas enchentes.



Eles cultivavam o trigo, a cevada e várias frutas.  Foram um dos pouquíssimos  povos a cultivar o algodão.
Não podemos deixar de dizer que  eles não se  importavam em comer o fruto da ÁRVORE DO BEM E DO MAL, crime cometido pelo Adão e sua saborosa mulher, Eva.
Absolutamente não!   Pois o fruto mais apetitoso e riquíssimo em vitaminas e minerais para os indianos era o MELÃO.
Nada de serpente ( que segundo o “Sagrado Livro” era dotada de pés, pois passou depois de condenada a rastejar.)
Nada!!!  Eles se dedicavam à pecuária, criando carneiros, gado e aves.



Dominavam a metalurgia, principalmente do bronze.  Com isso, fabricavam machados, enxadas, facas, e instrumentos de uso doméstico, tais como: louças, panelas, pratos, etc.
Confeccionavam jóias com uma técnica altamente refinada e criativa.
Com o cultivo do algodão, os indianos se destacaram na fiação e na tecelagem.
Habitavam em comunidades.  Suas cidades já eram projetadas segundo normas de uma engenharia até hoje estudada e seguida.






Dedicavam-se ao estudo da astronomia; ciência que consideravam primordial para o desenvolvimento da mente. Eles aplicavam os conhecimentos adquiridos nessa ciência também na vida prática: na agricultura,

 na arquitetura, 



 e na medicina.




NÃO ESQUEÇAMOS:
TODA ESSA CULTURA E DESENVOLVIMENTO PROLIFERAVAM  NA ÍNDIA, NO MOMENTO EM QUE OMÁGICO IAVÉ   BRINCAVA COM O BARRO PARA FAZER UM HOMEM   E UMA MULHER.
Nos respondam: não é para se cagar de rir (ou chorar), de ódio pela ignorância dos boçais fanáticos que teimam em crer nas páginas imundas do “Livro Sagrado)?

Mas calma!!!
Temos agora mais um pequenino adendo. Esse é sobre um povo chamado
CHINÊS.


Para conhecer a históra deste povo pré-adâmico, além das informações arqueológicas,  se faz necessário analisar vários manuscritos de mais de 10 mil anos.
Os primeiros núcleos desenvolveram-se nas planícies em torno de 2 rios: Yang-Tsé-Kiang (Rio Azul) e Hoang-Ho (Rio Amarelo). Tais como o Nilo, o Tigre, o Eufrates, esses trazem um húmus que fertiliza as terras. 

 Os chineses desenvolveram perfeitas obras de engenharia ao construírem canais de irrigação.  Graças a isso, era possível se obter de 3 a 4 colheitas anuais.
Esse povo que se origina do Homem de Pequimcomeçou seu desenvolvimento por volta de 500.000 anos a.C.
Portanto, Adão e Eva estavam ainda nos calcanhares do mágico Iavé, ou nos pequeníssimos grãos do barro que ele utilizou para formar Adão, e da costela deste, a formosíssima Eva.  UMA ASNEIRA SEM LIMITES!!!
De imperadores para imperadores; de dinastia para dinastia,  o povo chinês desenvolveu uma ciência médica, astrofísica, arquitetônica e econômica.
Criaram uma língua única e oficial – o mandarm.

Dedicaram-se à fabricação de instrumentos domésticos a partir do bronze e do cobre.  


Desenvolveram a agricultura do trigo e principalmente do arroz.
Criavam carneiros, porcos, galinhas e cães.
A partir da criação do bicho-da-seda, desenvolveram a sericultura.  Produção da seda para a confecção de vestuários sofisticados, tapetes, cortinas, etc.
Utilizaram o bambu como matéria prima na fabricação de papel.

Profundamente dedicados às ciências matemáticas, separavam os números ímpares dos pares, aperfeiçoaram os cálculos, e inventaram o compasso.
Nas ciências astronômicas, calculavam a duração do ano em 365 dias; e anotavam o movimento dos planetas que conheciam: Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter e Saturno; 

estudaram com profundidade os eclipses solar e lunar, e os cometas.



Conseguiram desenvolver um estudo preciso sobre o surgimento dos terremotos.
E na navegação marítima, e mesmo na terrestre inventaram a bússola magnética.

Na medicina criaram e desenvolveram a acumputura.

Na agronomia desenvolveram uma eficiente proteção biológica para as plantas em geral e notoriamente para o bicho-da-seda, contra as pragas.  Domesticaram vários insetos,  como abelhas (extração de mel para alimento e finalidades médicas), conchinilha para a produção de corantes, bem como grilos, gafanhotos, aranhas, com finalidades médicas.


Outros povos altamente desenvolvidos que não sofreram as arbitrariedade do mágico Iavé, e que nada sofreram com a idiotice do dilúvio.
Esses povos pacíficos, trabalhadores comunitários, foram "esquecidos" pelos famigerados sacerdotes judeus que rabiscaram milhares de páginas confusas quando se encontravam no exílio da Babilônia.

1. OS MAIAS.

Dizem os anais que em uma das sessões do Supremo Conselho onde o mágico Iavé dirigia estava sentado em seu trono resplandecente, tendo à sua direita e à sua esquerda, devidamente sentados, os seus Querubins Mensageiros.
Depois de bater com sua mão ministerial por 3 vezes, o mágico Iavé deu por iniciada a reunião.
-- Entre os meus Querubins Mensageiros, quem me traz novidades?
O Querubim Mensageiro Gabriel se manifestou;
-- Eu, ó Grão Senhor.
-- Pois fale, com minha augusta anuência!
-- Senhor, deus nosso, venho de uma região situada à oeste, um pouquinho só de onde o senhor fundou o Éden...
O mágico Iavé coçou a barba; um tique que já demonstrava sua constante contrariedade e, por conseguinte, uma ação explosiva.   
-- Estou esperando, Querubim Gabriel... Que merda é essa agora?!!!
-- Não é merda nenhuma, senhor meu.  É sim um povo pacato, portanto desconhecem as disputas entre si, trabalham comunitariamente, e após a lida do dia-a-dia, reservam muitas outras horas ao estudo das ciências e das artes.


 Moram em casas de tijolos; essas são muito seguras, para salvá-los de uns tais de terremotos que por lá lhes açoitam vez por outra... 

-- Chega!!!... Porra!!!... Essa gentalha escapuliu-me entre um cochilo e outro!!! Vou dar um jeito nela, logo, logo!!!
Me mostre alguns flashs dessa gentalha... me mostre!!!
-- É prá já, amado mestre e senhor meu! -- respondeu-lhe o querubim Gabriel.  
E em seguida, começou a passar alguns detalhes do que ele havia visto:

-- Amado senhor Iavé,  essa chamada civilização maia é 

uma cultura notável por sua língua 

escrita (único sistema de escrita em todos os povos), 




pela sua arte, arquitetura, matemática e sistemas 

astronômicos. 

Eu observei -- ó amado Iavé--  que as cidades desses 

tais de maias atingem um elevado estado de 

desenvolvimento imaginário. 

É uma gente pacífica. Dedicam-se ao trabalho 

comunitário, e --escute bem soberano senhor --habitam 

em edificações feitas de pedras,




enquanto os descendentes de Abraão continuam  morar 

em tendas.

Pelo que lhe exponho -- meu amado soberano Iavé - 

essa gente é excessivamente mais avançada que a 

nossa gente hebréia.  O senhor não acha?

-- Não acho merda nenhuma!... -- gritou o mágico Iavé, 

sapateando e esmurrando o ar.


2. OS INCAS.


-- E você Querubim Ismael que notícias me trazes?...

Espero que sejam mais alvissareiras.  Eu estou ficando 

um tanto desgostoso e raivoso com essas ocorrências 

durante o meu sagrado descanso no sétimo dia.  Diga-

me, sem mais delongas.  

-- Ó amado meu senhor, eu acompanhei o querido 

querubim Gabriel.  Depois me desviei mais para o sul.

E o que encontro?...  Um povo maravilhoso, 

esplendoroso, chamado INCAS.

Ah! amado meu amado senhor mestre, o senhor não 

pode imaginar que gente mais fantástica!... Habitam em 

uma região altíssima.  Apesar disso, vivem de forma 

avançada.  Assim como os MAIAS descritos pelo meu 

amado companheiro querubim Gabriel, os INCAS vivem 

em harmonia. Desconhecem a inveja,

ódio.  O meu amado senhor pode me entender?...   

Cultivam a terra.  Estudam as ciências... Todas!!!...  A 

medicina, a  física, a química, a matemática, a geologia, 

a agronomia, a astrologia... e vai por aí afora... 

O mágico Iavé deu um murro na mesa e gritou: 

-- Basta!... Não me diga mais nada sobre essa gentalha, 

OK?  Certo?... Me demonstre,  para eu saber que você 

não está inventando toda essa merda.   Quero ver 

detalhes, Querubim Ismael.

Então o querubim Ismael, passou para o mágico Iavé as 

imagens registradas em sua mente angelical.


--  Amado senhor meu essas suas moradias.  Bem 

diferentes das tendas do nosso povo.  Certo?

E esses são seus cultivos.  Maravilhosos, não?

E essas uma das muitas suas criações, de onde eles tiram o leite e as carnes para alimentá-los.




Amado senhor meu, eles não botam esses animais nos 

holocaustos como fazemos nós, seu povo idolatrado.  

Ou seja, não os sacrificam em sua amada sede de 

sangue. 


Dizem os anais que o mágico Iavé ficou vermelho, verde 

e roxo de vergonha e ou de ódio. 

Abaixou a soberana cabeça.  Respirou fundo.

Depois, tomou  fôlego.  Coçou a barba por um largo 

momento, e disse sonoramente:

-- Deixem estar!  Vocês meus dedicados servos 

querubins irão ver o que farei logo, logo.  Esses tais de 

MAIAS, bem como uns tais de INCAS os quais foram 

descritos nos mínimos detalhes pelo o querubim 

Ismael, irão conhecer minha ira:  Eles irão  fuck them 

selves!... 

Tanto o querubim Gabriel quanto o querubim Ismael se 

mexeram em suas poltronas celestiais.  Foi o primeiro 

entre os dois que perguntou:

-- Ó divino soberano Iavé, perdoem-nos, mas podemos 

saber o que significa "Fuck them selves"  ?

O mágico emperiquitou-se todo.  Jogou os ombros para 

a esquerda e para a direita. 

-- Significa puro e simplesmente: "Vão se foder". -- 

Aprendi essa expressão, e outras coisinhas mais com o 

Noé.

-- Com o Noé?!!!... perguntaram-lhe, espantados,  os 

dois querubins em uníssono.

-- Sim, com Noé. -- respondeu-lhes, meio a contra gosto 

o mágico Iavé.  No entanto, face as caras de espanto 

dos seus dois querubins-mensageiros, continuou:

-- Aquele estúpido do Noé, aquele mesmo que sob 

minha determinação construiu a maldita arca de tão 

somente 150 metros  de comprimento, 25 metros de 

largura e 15 metros de altura...  E mais:  teve que enfiar 

nela -- sabe- se lá como -- todas as espécies viventes 

(machos e fêmeas)  elefantes, girafas, leões, leopardos, 

onças, camelos, dromedários, zebras, hipopótamos, 

rinocerontes, veados, macacos, bois, carneiros, 

cachorros, gatos, cavalos, burros, ursos, patos, 

marrecos, ursos, castores, etc e tal., e as baratas, 

pernilongos, moscas, abelhas, traças, formigas, cupins, 

papagaios, jacarés, pulgas, araras, focas, leões 

marinhos, pinguins, e etc e tal.

E tudo isso e muitas outras espécies -- seus machos e 

suas fêmeas-- em um prazo de 40 dias.

Mas o boçal ainda teve tempo de aprender algumas 

coisinhas de outras línguas dos povos que por ali 

passavam, principalmente aqueles de uma tal de 

Mesopotâmia; uma terrinha de bosta que tinha várias 

torres e que queria me alcançar, criada e mantida por 

Lúcifer um dos colegas de vocês que se revoltou contra 

o meu magnífico reino,  esse traidor maldito que eu 

achei por bem denominá-lo simplesmente de  SATANÁS.

Os anais informam que os Querubins Mensageiros 

ficaram boquiabertos, ante tal argumentação do mágico 

Iavé.  O querubim Gabriel, um tanto mais afoito e 

corajoso entre os demais,  ousou perguntar:

-- Podemos saber, ó amado e poderoso senhor, como 

ireis destruir essa gente tão pacífica e ordeira?

O mágico Iavé sorriu entre-dentes.  Mexeu-se de um 

lado e do em seu trono resplandescente, e vociferou em 

alto e bom som.

-- Simples, my dear, mandarei para lá uns descendentes 

SANGUINÁRIOS de Abraão, de Isaac e de Jacó.  Esses 

filhos de nossa estirpe, de nossa legítima raça, 

chamar-se-ão: FRANCISCO PIZARRO e FERNANDO 

CORTÊS.  Eles irão acabar com essas gentalhas da 

mesma forma que os meus filhos de Levi, de Samuel, 

fizeram: vão passar em golpes de espadas esses bostas 

miseráveis que ousaram contrariar minhas augustas 

determinações.

Dizem os anais que os querubins mensageiros 

vomitaram diante de tão maluca determinação do 

mágico Iavé.

Mas não importam os vômitos expelidos pelos 

querubins mensageiros,   aqueles povos, NÃO 

DESCENDENTES dos miseráveis  "filhos criados do 

barro"  -- Adão e Eva -- foram totalmente dizimados.


DAMOS POR TERMINADA ESTA 

ILUSTRATIVA INTRODUÇÃO À FUTURA 

ESTÚPIDA LENDA DE MOISÉS.