A LENDA DE JOSUÉ.
UM ASSASSINO SÁDICO
E LADRÃO DE TERRAS.
== 7ª. Parte ==
A ESDRÚXULA “PARALISAÇÃO”
DO SOL.
Foi providencial a ajuda física do Mágico Iavé a Josué e a "todo o pessoal de guerra e a todos os guerreiros valentes", na derrota impingida a cada um dos cinco reis amorreus e seus exércitos, conforme relata o tal "livro sagrado". No capítulo 10 e seu versículo 11 ficamos sabendo que "enquanto eles (os inimigos) estavam fugindo diante de israel, na descida de Bet-Horon, Iavé mandou do céu uma forte chuva de pedras grandes, que matou os inimigos até Azeca". Ficamos informados que "morreu mais gente por causa da chuva de pedras do que pela espada dos israelitas".
Caro
Leitor, todo esse estrambótico texto foi visto em nossa Postagem anterior.
Se o repetimos agora, nesta nova, foi primeiro para
atentar ao absurdo que nos socou o estômago (e continua a agredir), e segundo para servir
como um traço de união ao inverossímil relato em que o senhor de Israel desceu do seu trono imperial
e "obedeceu à voz de um homem", quando da paralisação
do sol.
Dada a
confidência de um assustado espectador daquele momento em toda a sua
exuberância, a coisa ocorreu desta forma:
primeiro, um tenebroso
nevoeiro vindo do nada baixou assim tão repentinamente sobre uma parte do acampamento,
envolvendo o comandante Josué, e fazendo cair em sono pesado toda a
guarnição agora reduzida a uns 35 mil guerreiros dos 45 mil que
deram ação ao pessoal inimigo dos cinco reis.
Josué, diferente dos demais
camaradas de ofício, encontrava-se assim meio sonambúlico, é fato, mas
não ao ponto de não perceber que aquele denso nevoeiro que o
envolvera e o colocara em seu cerne, só podia ser obra do seu senhor Iavé.
Com a certeza absoluta disso, acomodou-se em um morrinho arredondado e com piçarra ao derredor e se pôs a esperar, limpando uns coscoréis de sangue coagulado que se lhe fixara nas mangas e no peitoril de sua túnica.
Com a certeza absoluta disso, acomodou-se em um morrinho arredondado e com piçarra ao derredor e se pôs a esperar, limpando uns coscoréis de sangue coagulado que se lhe fixara nas mangas e no peitoril de sua túnica.
Aqueles restos à sua roupa levaram seus pensamentos
ao morticínio dos amorreus e ao sobressalto de um susto. Foi no momento exato em que se lembrou de
que alguns miseráveis inimigos
haviam lhe escapado, e era fundamental retornar e liquidá-los sem mais
delongas. No entanto, Josué havia percebido que antes do nevoeiro o sol estava
esmaecendo. Necessitava, e muito, da luz solar para efetuar a liquidação do que sobraçara
dos adversários.
Caiu de joelhos, levantou os
braços, e ia iniciar um clamor ao soberano
rei e pai de Israel,
quando o mesmo, em seu vozeio característico, susteve a ação de Josué.
quando o mesmo, em seu vozeio característico, susteve a ação de Josué.
Foi quando, então, um diálogo aconteceu
mais ou menos assim:
-- Que fazes, homem?, perguntou
por perguntar o Mágico Iavé pois bem sabia das intenções do seu servil filho Josué.
-- Ah, meu senhor! Ia rogar-lhe que me parasse o sol.
-- Para começo de conversa, por que
isso?
-- Veja, senhor meu, o sol está se escondendo, logo a noite cairá, e eu não
poderei dessa forma dar cabo ao que sobrou dos amorreus, nossos inimigos. Entendeu?
-- Entendi, claro, disse o Mágico
Iavé. Mas não posso fazer o que você
deseja.
Um súbito pasmo fez abrir a boca
de Josué.
-- Não pode fazer parar o sol?,
perguntou com voz trêmula pois acreditava estar proferindo uma blasfêmia, questionando,
assim, o senhor dos exércitos.
-- Não posso fazer parar o sol,
Josué, porque parado ele já está, e sempre esteve desde que surgiu como todos
os demais sois e seus respectivos planetas.
-- Bem, você é o senhor, disse Josué, um tanto temeroso.
Você não pode se equivocar, mas não é bem isso o que os meus olhos vêem todo dia,
o sol nasce daquele lado ali, viaja todo o dia pelo céu e desaparece no lado
oposto, acolá, até regressar na manhã seguinte.
-- Sim, algo se move realmente, mas
não é o sol, é a terra.
-- A terra está parada, senhor meu, disse Josué com voz aflita,
temerosa.
-- Não, homem, o que você tem é
uma ilusão de ótica, ou melhor, os seus olhos lhe iludem, ponderou o Mágico Iavé
com uma certa dose de paciência. A terra é que
se move, dá volta sobre si mesma e vai seguindo pelo espaço ao redor do sol,
com a sua lua.
-- Então, se assim é, manda parar
a terra, retrucou Josué. Que seja o sol a parar ou que pare a terra, não me faz
diferença desde que eu possa acabar com o que resta dos amorreus.
-- Josué, me escute. Se eu fizesse parar a terra, não se acabariam
só os amorreus, acabava-se essa terra, acabava-se o mundo, acabava-se a
humanidade, acabava-se tudo, todos os seres e coisas que aqui se encontram.
-- Tudo, mesmo?
-- Tudo, até mesmo as árvores
apesar das raízes que as prendem à terra, tudo seria lançado para fora tal qual
uma pedra quando você ou eu a soltamos de uma funda.
-- Pensei, oh meu senhor, pensei que o funcionamento da máquina do mundo
dependesse apenas da sua vontade.
-- Eu faço o possível, meu filho, agora fazer
o impossível me é impossível. Essa
balela de alegar que os meus desígnios são imponderáveis eu tenho escutado e
fartamente. Muitos são os que descobrindo essa e outras asneiras que são ditas
e impingidas à mim, se descontentam, viram-me as costas. Existem alguns, meu caro Josué, que vão
ao ponto de negar a minha existência.
-- É simples. Castiga-os.
-- Estão fora da minha alçada,
fora da minha lei, não lhes posso tocar, respondeu o Mágico Iavé e a sua voz
era não de rancor, ou de mágoa, e sim de tristeza. A vida de uma deus não é tão fácil quanto vocês creem, continuou sem ganhar fôlego, um deus
não é senhor daquele continuo quero, posso, mando que se imagina, nem sempre se
pode ir direto aos fins, há que rodear, rodear, como faz a terra e uma
infinidade sem número de planetas, satélites e etc, e etc e tal. O Mágico Iavé
fez uma pausa e se pôs a refletir no que havia dito.
-- E nós, aqui? Como ficamos?,
perguntou Josué com a ideia fixa no que restou dos amorreus.
-- Olha, eu não vou jogar as pedras
que joguei antes quando lá existiam uns 10 mil guerreiros inimigos, porque
devem restar somente uns 100 quando muito.
Será uma covardia, se eu assim fizer.
-- E que faço eu, meu deus?
-- Faz o que você tinha pensado.
-- Como assim, faço uma oração
para o senhor pedindo para o sol
parar?
-- Isso mesmo, respondeu o Mágico
Iavé. E a faça em alto e bom som para que todo o povo escute bem. Não
vai adiantar nada, é certo. Mas para todos os efeitos, perante
os nossos “valentes guerreiros”, você ordenou a paralisação do sol e eu LHE
OBEDECI.
-- Não entendi nada, oh meu senhor.
-- Homem, olha lá!, disse o Mágico
Iavé, fazendo uma nesga no nevoeiro, está vendo? O sol ainda tem o seu brilho,
apontou o senhor de Israel, é o suficiente para você exterminar pelas raízes esses amorreus. Vamos lá, homem!, completou, dissipando em um passe de mágica todo o nevoeiro.
apontou o senhor de Israel, é o suficiente para você exterminar pelas raízes esses amorreus. Vamos lá, homem!, completou, dissipando em um passe de mágica todo o nevoeiro.
Josué fez um muxoxo não muito
discreto e lançou-se em disparada. Diante do contingente de seus guerreiros,
não esperou que se levantassem do chão os que estavam deitado. Empertigou-se e
bradou, os braços eretos em direção ao sol: Sol, detém-te em Gabaon, e você lua,
no vale de Aialom!.
Após isso, desconhece-se o que
verdadeiramente ocorreu. Mas o fato é
que uns 2.100 anos depois, boçais sacerdotes na tentativa de amenizar as penas de seus cativeiros na Babilônia escreveram essas e mais um sem número de asneiras:
Versículo
13 – E
o sol se deteve, e a lua parou, até que o povo israelita se vingou de seus
inimigos.
Ainda
complementa o versículo acima, seguido pelo versículo 14:
No Livro do Justo está escrito assim:
O sol ficou parado no meio do céu,
e um dia
inteiro ficou sem ocaso.
Nem antes, nem
depois
houve um dia
como esse,
quando IAVÉ OBEDECEU À VOZ
DE UM HOMEM.
É porque Iavé
lutava a favor de Israel.
Isso foi o que ficou registrado em um tal Livro do Justo cujo paradeiro nunca ninguém soube e muito menos interessou-se em procurá-lo.
O Capítulo 10 encerra-se com o seu
versículo 15:
Depois Josué voltou, com todo o Israel, para
o acampamento de Guilgal.
Quanto ao Mágico Iavé, supõe-se que depois do vexame da oração do seu servil filho, meteu-se Universo a dentro sem nenhuma gota de saudade.
E quanto a nós: estaremos prontos para uma nova postagem. Desta feita para expormos o fim definitivo dos 5 reis amorreus. Escondidos em covas, foram de lá arrancados e...
... DEIXEMOS PRÁ PRÓXIMA com todas as imundices correlatas, sem dúvida alguma.
ATÉ LÁ!
Fantástico. Uma postagem inteligente que une análise do livro bíblico a um humor criativo.
ResponderExcluirParabéns.
Veronica Marques - Valinhos SP
VOCÊS ESTÃO BLASFEMANDO. SATANÁS ESTÁ COM VOCÊS, E VCS. TERÃO A CONDENAÇÃO DO INFERNO.
ResponderExcluirAntonio Oliveira, MACEIÓ - AL
Gente, vamos dar uma chance ao Josué. No tempo dele, nem se sonhava com o gênio Galilei Galilei.
ResponderExcluirDeixa eu aproveitar a deixa prá elogiar o pessoal do Blog. São simplesmente MARAVILHOSOS.
Até a próxima.
Jpsé Lucas Antunes - Campinas, Sp
I'm delighted. Without a doubt this is the most amazing blog ever created and developed.
ResponderExcluirCongratulations on posting BIBLE´ revisivions.
You are so clever.
What else to say? GO AHEAD!!!
Mark Selwiden - Brishane - Australia