Morto Josué, a sede de sangue do Mágico
Iavé continua. É o que escancara um tal
livro chamado
‘JUÍZES’
─ com suas hilárias LENDAS ─
Antes de nos mijarmos de rir com as
patetices e estripulias do Mágico Iavé (ou chorarmos de raiva, pelas sua insensatez sanguinolenta ) narradas no tal livro que denominaram ‘JUIZES,’ vejamos
o que, efetivamente, ele (o livro) o é.
Para início de conversa, não se sabe quem o
escreveu. Sua autoria é incerta. O próprio livro indica os seguintes limites
cronológicos de sua composição:
1º ─ Foi escrito depois da remoção
da arca (lembram-se dela?) que então estava em Siló, nos tempos de uns sujeitos
chamados Eli e de Samuel. (Confiram no
Capítulo 18 e seu versículo 31; ou no Capítulo 20 e seu versículo 27. Também essa
balela pode ser observada no Capítulo 4 e seus versículos de 3 a 11 de um outro livro –
Samuel “1”
– (assim rotulado por ter um outro: o Samuel
“2” )
2º ─ Foi escrito no tempo da monarquia, ou seja, séculos depois do
tais Eli e Samuel. Isso porque no Capítulo 17 e
seu versículo 6, bem como no Capítulo 18 e seu versículo 1, e ainda no Capítulo
21 e seu versículo 25, consta a declaração "Naqueles dias, não havia rei em Israel "
3º ─ Jerusalém ainda estava em
poder dos tais JEBUSEUS, como nos informa o Capítulo 1 e seu versículo 21.
Também vai aparecer essa informação lá
no Capítulo 5 e seu versículo 7 do livro do Samuel “2” (Vejam bem:
Samuel “dois” e não no Samuel “um”).
Esses três indícios indicam que o tal livro
foi concluído nalgum tempo depois do início do reinado do rei Saul (±1050 a.C.)
mas antes do rei Davi capturar Jerusalém (±1000 a.C.).
Para aumentar a confusão o Talmude judaico associa a origem do
livro JUÍZES a Samuel, e fim!
Uma coisa é certa: esse livro (JUÍZES)
descreve e avalia o período dos juízes do ponto de vista do famigerado “pacto”
(aliança) do Mágico Iavé” com os infelizes hebreus (como expõe o Capítulo 2 e
seus versículos de 1 a 5).
A título de lembranças vimos em nossas
postagens anteriores que o amalucado, o doido, MOISÉS havia ‘profetizado’ que a “opressão viria da parte das nações estrangeiras”
sobre os israelitas como maldição do Mágico Iavé, se eles abandonassem o pacto
(aliança) então determinado (confiram em Deuteronômio
– Capítulo 28 e seus versículos 25, 33 e 48). O livro ‘JUÍZES’ ressalta a “realidade
histórica” da tal profecia do Moisés.
Agora, veja o que vai nos divertir, nas próximas postagens:
EstoRIEtAS dOS juÍzES
Otniel – (Capítulo 3 –
versículos 7 a 11)
Eúde – (Capítulo 3 – versículos 12 a 30)
Sangar – (Capítulo 3 – versículo 31)
Débora – (Capítulo 4 – versículos1 - 5:31)
Gideão – (Capítulo 6 – versículos1 - 8:35)
Abimeleque e a sua usurpação (Capítulo 9 – versículos 1 a 57)
Tola – (Capítulo10 – versículos 1 e 2)
Jair – (Capítulo10 – versículos 3 a 5)
Jefté – (Capítulo10 – versículos 6 a 12)
Ibsã – (Capítulo12 – versículos 8 a 10)
Elom – (Capítulo 12 – versículos 11 a 12)
Abdom – (Capítulo(12 – versículos 13 a 15)
Sansão – (Capítulo13 – versículos 1 a 31)
Estórias de acontecimentos típicos daquela “época”, usadas para ilustrar a
boçalidade e a anarquia que lá predominavam. Como, por exemplo, o de um simples
caso de estupro
e homicídio (excessivamente
comum entre os bárbaros israelitas) e que veio a provocar ou uma guerra naquela
ensandecida Israel, resultando no quase total extermínio da tribo de Benjamim.
Preparem-se para as
muitas, muitas, e muitas GARGALHADAS nas próximas postagens!
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