sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

A "ESPLENDOROSA" LENDA DE MOISÉS
== Parte 2 ==

Como vimos na postagem anterior, umas centenas de hebreus emigraram para o Egito Antigo, em decorrência das enormes secas e as significativas escassezes de alimentos na Palestina, onde foram bem recebidos pelos hicsos, povo que na época dominava o norte da região.  Durante esse período, os hebreus permaneceram  por cerca de 400 anos.
   Com a expulsão dos hicsos pelos egípcios,  por volta de 1580 a.C., os hebreus tornaram-se escravos da nova administração faraônica. Junto à eles, remanescentes dos hicsos e outros povos oriundos da Mesopotâmia. 
   A convivência natural entre esses povos escravizados fez com que informações históricas dos hicsos fossem relatadas aos hebreus.   Entre essas informações, uma era fantástica:  contava a estória de um guerreiro -- que tornou-se o primeiro imperador dos  hicsos -- o heroico guerreiro SARGÃO. (Vejam a estória de SARGÃO, usada pelos escribas hebreus para moldar o mito Moisés, em nossa postagem anterior.)
   Com a profunda crise ecológica que se abateu sobre o Egito: excessiva seca em decorrência da carência de chuvas na cabeceira do rio Nilo, o Egito sentiu necessidade de reduzir sua população.  A primeira atitude tomada foi a de permitir o êxodo de grande parte de sua população excessiva, ou seja, HEBREUS, HICSOS, e os demais povos escravizados oriundos do oeste do delta do Nilo.

OS HEBREUS RETORNAM ÀS SUAS TERRAS.

   Ao retornarem às suas terras, os nômades hebreus procuraram precariamente se organizarem em busca de uma -- ainda que precária -- administração política e social.  Buscaram reunir as suas inúmeras tribos em clãs.  Cada clã deveria ser estabelecida e chefiada pelo seu patriarca, ou seja: pelo o mais velho daquela determinada tribo.
   E assim se estabeleceram, precariamente, em 12 tribos. E buscaram naquelas terras, inférteis, sobreviverem.
   Uma fatalidade ocorreu.  Sua fragilidade, somada à sua posição geográfica -- suas terras encontravam-se exatamente na rota do comércio do CRESCENTE FÉRTIL -- foi alvo de inúmeros ataques.
  A primeira invasão e completo domínio deu-se pelos egípcios.
  Os hebreus acabaram sendo levados para o Egito. 
  Como vimos em postagem anterior, já havia naquela região uma quantidade significativa de hebreus que lá chegaram movidos pela grande escassez de alimentos em suas terras.
  A sua enorme proliferação fez com que os egípcios em determinada instância começassem a usá-los como mão-de-obra barata e após como escravos.
  O faraó, anterior a Ramsés II  -- Ramsés I , ordenou inicialmente que as parteiras hebreias fizessem com que os recém nascidos machos fossem aniquilados, e que as fêmeas fossem poupadas.  
  As tais parteiras temerosas à já conhecida ira do seu deus -- o mágico Iavé -- não acataram à tal determinação.
Uma delas, mais criativa, colocou um bebezinho em um cesto de junco e o fez vaguear pelo Nilo à fora. 
  Foi então que a filha do Faraó, desejosa de banhar-se no tal rio, acabou por vendo o cestinho, ordenou que recolhessem o bebê e deu-lhe a uma serva hebreia para amamentá-lo, mimá-lo e criá-lo como um egípcio.
  O tal bebê cresceu, educou-se sob a devida proteção da princesa.  Tornou-se um mancebo magnífico, conhecedor de todos os elevados mistérios egípcios: Medicina, Geologia, Agricultura, Astronomia e etc. e tal.
Vai daí que se torna um mais que verdadeiro egípcio.
  Certo dia vendo um escravo hebreu ser maltratado, revolta-se.
  E dá início a sua magnânima fuga, arrastando consigo dezenas de milhares de hebreus.
UMA CÓPIA FIEL AO JÁ CITADO SARGÃO QUE O ANTECEDEU 2.000 ANOS ANTES. (Vejam nossa postagem anterior).

  Porém antes da "esplendorosa" fuga tem a magnânima intervenção do mágico Iavé. 
  Eis que ele aparece, nesse exato momento, em toda a sua pompa e circunstância.
Vamos ler o que o sacrossanto livro enferrujado nos diz.

EXODUS - Capítulo 3.

Versículo 1.  -- Moisés estava pastoreando o rebanho do seu sogro Jetro, sacerdote de Madiã. Levou as ovelhas além do deserto  e chegou ao Horeb, a montanha de Deus.
Versículo 2. -- O anjo de Iavé apareceu a Moisés numa chama de fogo do meio de uma sarça. Moisés prestou atenção: a sarça ardia no fogo, mas não se consumia.
Versículo 3. -- Então Moisés pensou: " Vou chegar mais perto e ver essa coisa estranha: por que será que a sarça não se consome?"
Versículo 4. -- Iavé viu Moisés que se aproximava para olhar.  E do meio da sarça Deus o chamou: "Moisés, Moisés!"  Ele respondeu: "Aqui estou". 
Versículo 5. -- Deus disse: "Não se aproxime.  Tire as sandálias dos pés, porque o lugar onde você está pisando é sagrado".
Versículo 6. -- E continuou: "Eu sou o Deus de seus antepassados, o Deus de Abraão, o Deus de Isaac, o Deus de Jacó".  Então Moisés cobriu o rosto, pois tinha medo de olhar para Deus.


Versículo 7. -- Iavé disse: " Eu vi muito bem que está no Egito. Ouvi seu clamor contra seus opressores, e conheço os seus sofrimentos.
Versículo 8. -- Por isso, desci para libertá-lo do poder dos egípcios e para fazê-lo subir dessa terra para uma terra férftil e espaçosa, terra onde corre leite e mel, o território dos cananeus, heteus, amorreus, ferezeus, haveus e jebuseus.
Versículo 9. -- O clamor dos filhos de Israel chegou até mim, e eu estou vendo a opressão com que os egípcios os atormentam.
Versículo 10 -- Por isso, vá.  Eu envio você ao Faraó, para tirar do Egito o meu povo, os filhos de Israel.

  Foi quando então o Moisés, depois de ouvir esse lenga-lenga, olhou bem nos olhos do mágico Iavé, depois de limpar o resto de terra que lhe cobria parte do rosto, e disse ainda que um tanto gago, seu defeito de nascença:

-- "Me diga uma coisa, meu camarada.  Você depois de ludibriar o coitado do Noé com aquela balela que você chamou de dilúvio, quando sabia que era puro e simplesmente um degelo, o fez construir a tal da arca, e o que é pior o obrigou a sair catando por essa maldita terra a fora milhões de machos e fêmeas de animais, aves, insetos...  Você que forçou o pobre do Abraão a esfolar o filho único, com a desculpa esfarrapada de testar a sua fé... Você que utilizando-se de uma chuva de meteoritos, mentiu sobre a destruição de Sodoma e Gomorra, dizendo que as destruía por não encontrar entre os seus habitantes -- inclusive os recém-nascidos -- um único não pecador...  Você... Você agora vem me dizer com essa cara lavada que tão somente agora ouviu o clamor de meus irmãos hebreus?..."
   O mágico Iavé, tornando-se cada vez mais verde de vergonha, quis interrompê-lo, mas o Moisés continuou:
--" Bem sei que você vai inventar uns subterfúgios para dizer que o Faraó  (que você sequer conhece o seu nome) Ramsés II, tem um coração mole e que você endurecê-lo".
-- "Vai me usar, inventando uma porrada de "pragas".
Saiba você, seu mágico de merda, que tudo o que propor os egípcios o sabem de cor e salteado."
... E tem mais:  vários dos meus irmãos já saíram do Egito.  E eu também o farei, com um bom número, sem nenhuma das suas invenções mágicas.  Saiba que eu conheço o deserto e maneiras de sobreviver à ele, sem a suas idiotas mágicas!"...
-- "Estamos entendidos?"...
   Então o mágico Iavé subiu novamente em sua nuvem de fumaça escura e desapareceu tossindo de ódio.
   Depois de um certo tempo retornou.  Demostrava mais brandeza. Estava, como se diz hoje, polido politicamente. Pigarreou, antes de dirigir-se a Moisés.
-- "Olhe aqui, meu jovem, me escute bem o que vou lhe dizer, e os meus escribas -- não sei bem qual deles, ou quantas centenas deles  -- registrarão em uns pergaminhos que se transformarão em um livro predestinado a best-seller."
    Moisés botou a mão em concha no ouvido direito e disse:
    -- "Besta o quê, meu Senhor?"
     O mágico Iavé, sapateou a ira, e gritou:  "-- Porra, Moisés!...  Além de gago é surdo?... Eu disse BEST-SELLER!... Uma expressão que eu aprendi com Noé, o tataravô do tataravô que foi o tataravô do tataravô do tataravô que foi também o tataravô do tataravô -- acho eu -- do tataravô do tataravô do seu tataravô... Mais ou menos isso.  Pois, então,  aquele saudoso Noé me ensinou umas palavras novas;  me disse ele, assimiladas de uns tais viajantes que se dirigiam à uma plaga chamada Babilônia."
   Moisés -- ainda mais idiotizado do que temeroso -- enfiou a cara no chão e disse quase sufocado:
   "Tá bem!... Tá bem!... Agora, me diga:  essa tal de Babilônia que o meu ancestral Noé lhe falou ficava para qual banda?  Norte, sul, leste, oeste, nordeste, noroeste, sudeste..."
   Então o mágico não conteve a paciência.  -- "Merda, Moisés!... E eu sei lá para que banda?... E o que interessa?... Me disse ele que por lá corria dois rios.  Um tal de Eufrates e um tal de Tigre.  E só para finalizar essa merda de diálogo com você -- antes de tratarmos o mais importante -- digo para você que esses dois rios já corriam pelos jardins do meu Éden.  Portanto tudo o que o Noé disse dessa tal de Babilônia foi sob o efeito da Mandrágora; aquela planta um tanto afrodisíaca, um tanto alucinógena, usada e abusada pelos seus tarados avós dos tataravós dos tataravós Esaú e Jacó e suas mulheres, noras e escravas. (sobre esta planta, veja nossa postagem de 28/9/2014: "A lenda dos gêmeos Esaú e Jacó - Parte 2)  
   Já terrivelmente cansado, Moisés uma vez mais limpou a terra da cara e disse, um tanto gaguejando:  -- Okay, okay.  Go a way!...
   E Moisés continuou a dialogar com o mágico Iavé, gaguejando e tentando entender a tal da língua inglesa expressa pelo mágico macarronicamente.
    Tal diálogo, criado por 72 escribas hebreus em 72 dias quando do cativeiro da Babilônia, redimensionado por tal de Esdras em 389 a.C, sofreu inúmeras manipulações quando das suas centenas traduções e reescritas.
     Por fim, a coisa é essa que editamos, como já vimos fazendo anteriormente, e continuaremos a fazê-lo.
     Vamos, então, às asneiras.

Continuação de: EXODUS - Capítulo 3.

Versículo 11 -- "Quem sou  eu para ir até o Faraó e tirar os filhos de Israel de lá do Egito?"
Versículo 12 -- Deus respondeu: " Eu estou com você, e este é o sinal de que o envio:  quando você tirar o povo do Egito, vocês vão servir a Deus nesta montanha". (Aqui o escriba que elaborou essas pérolas omite o nome da "montanha".  Mas depois outro escriba informa aos sequiosos curiosos que se trata do monte Horeb, também chamado de Sinai. Em quem confiar se foram 72 os tais sacerdotes escribas que elaboraram em 72 dias essa colcha de retalhos chamada Pentateuco.)
Versículo 13 -- Moisés replicou a Deus:  "Quando eu me dirigir aos filhos de Israel, eu direi: `O Deus dos antepassados de vocês me enviou até vocês `; e se eles me perguntarem: `Qual é o nome dele?` O que é que eu vou responder?" 

Versículo 14 -- Deus disse a Moisés: "Eu sou aquele que sou".  E continuou: "Você falará assim aos filhos de Israel: `Eu Sou me enviou até vocês` ".

Versículo 15 -- Deus disse ainda a Moisés: "Você falará ainda assim aos filhos de Israel:  `Iavé, o Deus dos antepassados de vocês, o Deus de Abraão, o Deus de Isaac, o Deus de Jacó, foi quem me enviou até vocês` . Esse é o meu nome para sempre, e assim eu serei lembrado de geração em geração".

Versículo 16 --  "Vá , reúna os ancião de Israel, e diga a eles: `Iavé, o Deus dos antecepados de vocês, o Deus de Abraão, o Deus de Isaac, o Deus de Jacó, ele me apareceu e disse:  Eu vim ver vocês e como estão tratando vocês aqui no Egito".

Foi quando o tal de Moisés não suportou mais as besteiras demagógicas do tal mágico Iavé.  Procurou ajeitar o máximo possível suas vestes e soltou a sua gagueira:

-- Só me diga uma coisa, senhor meu.  Você levou uma porrada de tempo para enxergar o nosso sofrimento, certo?...  Posso saber em que bosta você estava chafurdando? 
-- Não que lhe dar satisfação alguma, certo?  Mas como meu projeto de minha própria sobrevivência depende um tanto de você, seu ousado, vou simplesmente que eu estava chegando a veracidade de uns tantos Édens, umas tantas criaturas feitas de barro e costelas que fugiram ao meu controle.  Está satisfeito?...  Agora, mãos à obra!...
O infeliz e gago Moisés, não podia outra coisa acontecer, capitulou.  Desmoronou-se.
Mas ainda replicou:

EXODUS - Capítulo 4.

Versículo 1.  -- " E se eles não acreditarem em mim, nem fizerem caso, dizendo: `Iavé não apareceu a você?`
Versículo 2. -- Iavé peguntou-lhe: "O que você tem aí na mão?"   Moisés lhe respondeu: "Uma vara"
Versículo 3.  --  Então Iavé lhe disse: "jogue-a no chão".  Moisés jogou a vara no chão e ela se transformou em cobra.  Moisés, assustado, saiu correndo.

Versículo 4.  -- Iavé disse a Moisés: " Estenda a mão e pegue-a pela cauda".  Ele estendeu a mão, pegou-a pela cauda e ela se transformou em vara.

Versículo 5.  -- Então Iavé disse: "Isto é para acreditarem que Iavé, o Deus dos antepassados deles, o Deus de Abraão, o Deus de Isaac, o Deus de Jacó, apareceu a você.

  Aí, o gago Moisés levantou a cara do chão, limpou-a e um tanto quanto a enxovalhada túnica, ainda que ajoelhado e excessivamente trêmulo, disse temeroso:
-- Me perdoe, amado meu senhor... E por favor não se irrite, tá legal?... Mas por que exatamente eu, que não nada tenho a ver com as pescarias dos peixes que vem nas redes do Nilo?  Com os baldes de leite que vem das ordenhas das cabras, das vacas e das camelas?...  Por que eu?... Exatamente eu?
   O mágico Iavé coçou a barba -- um sinal característico que estava pensando em algo arrebentador-- .  Olhou firmemente para Moisés e trovejou:

Versículo 6.  -- "Coloque a mão no peito."  Moisés colocou a mão no peito; ao retirá-la, a mão estava leprosa, branca como a neve. 

Versículo 7.  -- Iavé lhe disse: "Coloque de novo a mão no peito".  Moisés colocou de novo a mão no peito e, ao retirá-la, ratava normal como o resto do corpo.

Versículo 8.  --  E Iavé disse; " Se eles não acreditarem e não fizerem caso de você no primeiro sinal, acreditarão em você no segundo.


Versículo 9.  -- Se não acreditarem nem fizerem caso de você em nenhum dos dois sinais, pegue a água do rio Nilo e derrame-a na terra seca: a água que você pegar do rio se transformará em sangue sobre a terra seca".

AQUI INICIA-SE AS "FANTÁSTICAS" PRAGAS SOBRE O EGITO. 
DEZ em sua totalidade.
Entre essas: 3 lançadas pelo próprio mágico Iavé;  3 lançadas por Moisés e seu irmão Aarão; 4 lançadas pelo gago Moisés.
MAIS UMA VEZ O NÚMERO 7 DA IDIOTA CABALA SE FAZ PRESENTE.
E TEM OUTROS NÚMEROS.  CONFIRA:
3 - 10 - 40 e alguns outros mais.
Esses "lindos" números já apareceram em muitas de nossas postagens anteriores, e irão ressurgir em uma quantidade, sem limites, em outras próximas.
Permita-nos a sugestão, se vocês tiverem muita paciência: estudem a CABALA; vocês irão, sem dúvida alguma -- desculpem-nos -- se cagar de rir.

Vamos desmistificar, sob a ótica das muitas pesquisas científicas efetuadas, uma a uma, essas engraçadíssimas "PRAGAS".

SEM QUERER FAZER SUSPENSE (e mesmo porque, sem intenção alguma,  estamos nos fazendo cansadíssimos), VAMOS NOS DIVERTIR UM POUCO MAIS NA PRÓXIMA POSTAGEM?

É vapt-vupt,  ALL RIGHT?

domingo, 28 de setembro de 2014

.A "ESPLENDOROSA" LENDA DE MOISÉS.
== Parte 1 ==



Antes de adentrarmos nesta curiosíssima lenda, vejamos alguns aspectos da História Geral da Civilização.
   As ciências modernas, notoriamente a Arqueologia com seus achados orgânicos (vegetais ou animais) e utilizando-se do elemento radioativo carbono 14 é capaz de datar as peças em estudo até um período de 20.000 anos. A partir daí -- ela a Arqueologia -- utiliza o elemento urânio 235 ou 238, ou pelo potássio 40,  que elevam os limites de investigação para mais de 1 milhão de anos.
   Os primeiros estudos sobre a origem da humanidade ocorreram no século 18.  Tão somente no século seguinte ocorreram importantes achados arqueológicos na Africa, Europa, Ásia e América.
   Hoje os cientistas são capazes de estabelecer os períodos de nossa evolução.
   Assim o que se denominou PRÉ-HISTÓRIA, compreende um período entre 4 a 3 milhões de anos atrás a 4.500 anos a.C.
PRÉ-HISTÓRIA divide-se em ciclos:
1. Idade da Pedra Lascada (paleolítico)  de 140.000 antes de Cristo até 15.000 anos a.C.
2. Idade da Pedra Polida (neolítico) de 15.000 a.C até 6.000 a.C

O INÍCIO: NO ANTIGO CONTINENTE AFRICANO.

   Os arqueólogos, a partir de suas acuradas pesquisas, concluem que o gênero mais antigo de nossa espécie foi um tal de Australopithecus.  Ele é composto por várias espécies, tais como o A. afarensis, o A. africanus e o A. robustus.
   Eles teriam surgido e vivido em várias regiões da África, entre 4,1 milhões e 1,3 milhões de anos atrás.
Cabe destacar que algumas dessas espécies viveram aos mesmo tempo, mas se desenvolveram de maneiras diferentes.
   Uma das espécies dos  Australopithecus deu origem ao gênero Homo, do qual fazemos parte.  
   Embora os tais de  Australopithecus já usassem bastões rústicos de madeira, usassem pedras para quebrar os ossos dos animais abatidos e se alimentar do tutano contido neles, o Homo habilis foi a primeira espécie a fabricar instrumentos, foi a primeira a fabricar instrumentos, lascando as pedras de uma lado até torná-las cortantes, ou seja: uma espécie de machado ainda que sem cabo. 
   Emitindo sons guturais, criaram um sistema de comunicação rudimentar.
   Esses deram origem ao Homo erectus, vivendo ainda na África, os quais deram origem ao Homo sapiens, espécie a qual pertencemos. Também viviam na África.
   Já possuidores de novos conhecimentos adquiridos pelas suas experiências de vida, refugiavam-se em cavernas para se protegerem das intepérides.   Caçadores habilidosos, perseguiam os animais, os abatiam, e deles se serviam  da carne como alimento e da pele para confeccionar vestimentos para se protegerem do frio. Conhecedores de como produzir o fogo, dele se utilizavam para assar seus alimentos.
   Dotados desses conhecimentos, começaram emigrar para regiões menos agressivas de temperatura e mais ricas em animais. 
   Passaram a construir tendas.
   Os homens se dedicavam à caça e à pesca, enquanto as mulheres coletavam vegetais, grãos, raízes, frutas, e ovos de aves silvestres.  Elas realizavam essas tarefas em grupo.  Também, munidas de instrumentos, cavavam a terra e faziam semeaduras.  Colhiam o resultado em bolsas feitas de pele de animais.  Elas também eram as responsáveis pela assadura ou cozimento dos alimentos.

ALGUNS DOS LEITORES-VISITANTES PODEM QUESTIONAR O QUE TODA ESSA LONGA E CANSATIVA INTRODUÇÃO TEM HAVER COM A MAGNÍFICA LENDA DE MOISÉS.

Respondemos. 
   
    Esses povos foram somando conhecimentos ao longo de suas labutas diárias, e enquanto -- como nômades -- se deslocavam para regiões mais ofertadoras de benefícios às suas sobrevivências.
   Em um primeiro estágio se estabeleceram em uma terra aonde existia um rio ( NILO), que em suas enchentes e vazantes deixava um elemento altamente fertilizante -- o húmus
   Ali se estabeleceram e deram início, de geração a geração, a NOSSA MAIOR E MAIS MAGNÍFICA CIVILIZAÇÃO.
   Um tanto desses nossos ancestrais seguiram em seus deslocamentos nômades.  Uns se estabeleceram em uma região banhada por 2 rios (TIGRE e EUFRATES);
Uns seguiram mais para o norte (hoje conhecida como Europa); outros se deslocaram mais para o sudeste (hoje, uma região conhecida como Indonésia.
   Convém salientar,  ANTES DE INICIARMOS A "ESPLENDOROSA" LENDA DE MOISÉS, que alguns daqueles nossos antigos PAIS se dirigiram mais para o norte, atravessaram um canal gélido, chegaram a uma região com um clima ameno e rica em animais que depois foram chamados de búfalos.  Desses, alguns desceram um tanto mais e encontraram uma região abundante em floresta e rica em frutos, animais de pequeno porte tais como antas, veados, emas, cotias entre muitos e muitos outros.  

PRONTO!!!  FINALMENTE CHEGAMOS À  

A "ESPLENDOROSA" LENDA DE MOISÉS.
== Parte 1 ==


(Preparem-se para as gargalhadas.)


Diz o livro considerado a palavra de deus e excessivamente mofado pelos 

sovacos dos seus fanáticos leitores e seguidores, em seu segundo "livro" 

denominado ÊXODO.

CAPÍTULO 1 -- 

Versículo 1: Nomes dos filhos de Israel que foram para o 
Egito com Jacó, cada qual com sua família:

Versículo 2 -- Ruben, Simeão, Levi e Judá;

Versículo 3 -- Issacar, Zabulon e Benjamim;


Versículo 4 -- Dã e Neftali; Gad e Aser.

Versículo 5 -- Os descendentes de Jacó eram ao todo 70 pessoas.  José, porém, já estava no Egito.


Muito bem!  Muito lindo!... Até aqui.

Vamos nos ater ao fato de que na lenda sobre JOSÉ 

(vejam a lenda anterior sobre o tal de José), como diz o 

sacro-santo livro, JÁ ESTAVA NO EGITO.

Muitos historiadores chegaram à conclusão que a ida 

dos hebreus para o Egito deu-se em decorrência da 

invasão de seus territórios pelo faraó Tutmés III (1490-

1453 a.C.). A partir daí, consideram esses historiadores, 

baseados nos documentos gravados pelos escribas 

egípcios, o local transformou-se numa província.  O 

domínio egípcio permaneceu até o século XIII a.C.

Outros historiadores, também baseados em documentos egípcios, estabelecem que a fértil, ainda que sazonal terra egípcia era alvo de povos ávidos por uma região que lhes oferecessem algo excessivamente superior àquela em que viviam.  Assim é que, em pleno apogeu egípcio, quando do chamado O médio império (2000-1580a.C), mais precisamente por volta de 1750 a.C, o norte do Egito Antigo foi invadido pelos 
HICSOS, um povo nômade asiático.  
Militarmente superiores (utilizavam-se do uso de cavalos, de carros de guerra e de armas de bronze; elementos bélicos que os egípcios desconheciam) foi muito fácil para esse povo subjugar os egípcios.
Os HICSOS, em que pese sua vivência nômade -- como quase todos os povos da época (inclusive os hebreus)
-- destacavam-se não só pelos seus conhecimentos militares, senão por os inúmeros outros adquiridos em suas sobrevivências nos desertos.
Assim, expuseram que nos áridos desertos haviam rochas esponjosas que ao longo das noites gélidas que os assolapavam, retinham a água oriunda de uma  garoa de flocos de neve,   e que, à essas rochas longo do outro dia escaldante bastava quà lhes batessem com uma vara para que a água acumulada brotasse pelos seus poros; 
que nessas mesmas noites, lhes caiam uns flocos de neve que os alimentavam -- ricos em minerais; 
mas que, por outro lado,  haviam certas plantas perigosas, e entre elas uma que ardia ao sol e que queimava, terrivelmente, àqueles que dela simplesmente se aproximasse.
O faraó, agarrado aos seus deuses, bem como seus sacerdotes e escribas ignoraram tais conhecimentos dos seus conquistadores sábios, delicados e pacíficos HICSOS. 
Não só ignoraram como, aproveitando essa pacificidade de seus conquistadores, e utilizando-se de cavalos, de carros de guerra e de armas de bronze -- instrumentos que eles -- os próprios HICSOS --  os ensinaram, os egípcios os expulsaram por volta de 1580 a.C.
A unidade do Egito Antigo foi restabelecida, e aonde reinaram com esplendor e força  faraós famosos como Tutmés III, Amenófis IV  e  Ramsés II.

Os hebreus que habitavam o norte do Egito, permaneceram por quase 400 anos,  e graças ao uso da mandrágora (por favor, vejam nossa postagem sobre esta planta e seus "miraculosos" efeitos em seus usuários) começaram a se multiplicar de uma forma assustadora para os egípcios.  A proliferação dos hebreus foi tamanha que começou a preocupar o reinado e sua corte.  Essa preocupação era de que a crescer desordenadamente os hebreus, esses poderiam obter uma predominância tal, que fugiria ao controle estatal.

Para fugir à tal situação, inicialmente o faraó Ramsés II os determinou como escravos.
Ainda nessa condição, os hebreus continuavam a se multiplicar mais que os próprios coelhos, iguaria tão apreciada pelos egípcios.
Foi quando o faraó Ramsés II determinou às parteiras matarem todos os rebentos machos nascidos entre os hebreus.  Era uma tentativa, claríssima, de inibir o crescimento desenfreado dos hebreus.

Então, um desses rebentos, pela piedade de uma parteira,  é botado em um barquinho feito de junco, e que se põe à deriva rio Nilo abaixo. Em seguida, é recolhido por uma das servas da filha do faraó Ramsés II.   
Logo em seguida, o meninozinho é entregue à mimosa princesa e, encantadoramente , é por ela  adotado. 


Versículo 6 -- Depois, morreu José, assim como toda essa geração.


Versículo 7 -- Os filhos de Israel se tornavam fecundos e se multiplicavam; tornaram-se cada vez mais numerosos e poderosos, a tal ponto que o país ficou repleto deles.


Versículo 8 -- Subiu ao trono um novo rei que não tinha conhecido José.


Versículo 9 -- Ele disse ao seu povo: "Vejam! O povo dos filhos de Israel está se tornando mais numeroso e poderoso do que nós".  

Versículo 10 -- " Vamos vencê-los com astúcia, para impedir que eles se multipliquem;  do contrário, em caso de guerra, eles se aliarão com o inimigo, nos atacarão e depois sairão do país".  


Versículo 11 -- Então impuseram sobre Israel capatazes, que os exploravam em trabalhos forçados.  E assim construíram para o Faraó as cidades -armazéns de Pitom e Ramsés.

Versículo 12 -- Contudo, quanto mais oprimiam o povo, mais ele crescia e se multiplicava.  Os filhos de Israel começaram a se tornar um pesadelo para os egípcios.


Versículo 13 -- Por isso os egípcios impuseram sobre eles trabalhos duros,

Versículo 14 -- e lhes amargaram a vida com dura escravidão:  preparação de argila, fabricação de tijolos, vários trabalhos nos campos; enfim, com dureza os obrigaram a todos esses trabalhos.

Amigos leitores, uma pequena interrupção. 

Vejam a nossa postagem (A lenda dos Gêmeos Esaú e 

Jacó -- 28/9/2014) sobre uma planta -- muito 

utilizada desde os memoráveis tempos daquele que 

viria ser um dos evocados pelos hebreus e, 

posteriormente, por uns tais de israelitas: JACÓ.  

A significativa planta chama-se MANDRÁGORA.  






Essa dita cuja -- um misto de Viagramaconha e  LSD --

concedia ao seu usuário um vigor nunca concebível.

Os seus consumidores eram capazes de copularem 

infinitas vezes ao longo dos dias e  das noites, infinitas 

vezes mais que os conhecidos coelhos.

Isso é dizer:  nada importava aos "degredados filhos de 

Eva" os trabalhos pesados, fossem nos campos, na 

preparação da argila, na fabricação de tijolos.  Chegada 

a noite, enfiavam suas pernas no meio das pernas de 

suas mulheres... e, GLÓRIA AO SENHOR MÁGICO 

IAVÉ!... (mais do que isso:  GLÓRIA À FAMOSA 

MANDRÁGORA), eles 

gozavam  e gozavam, horas e mais horas sem fim... e, 

claro, procriavam, procriavam e procriavam. 

Cada vez mais e mais!... 


Versículo 15 -- O rei do Egito ordenou às parteiras dos hebreus que se chamavam Sefra e Fua:

Versículo 16 --  "Quando vocês ajudarem as hebréias a dar aluz, observem se é menino ou menina:  se dor menino, matem; se for menina deixem viver".

Versículo 17 -- As parteiras, porém temeram à Deus e não fizeram o o rei do Egito lhes havia ordenado; e deixaram os meninos viver.

Versículo 18 -- Então o rei do Egito chamou as parteiras e lhes disse: "Porque  vocês fizeram isso, deixando os meninos viver?

Versículo 19 --  Elas responderam ao Faraó:  "As mulheres hebréias não são como as as egípcias: são cheias de vida, e dão à luz antes que as parteiras cheguem" 


Nesse ponto, nos é mostrado mais uma "graça" do mágico Iavé.  Sua magnificiência sobre as mães, seus partos e as parteiras (hoje OBSTETRAS). 

Essas (ou esses), diplomadas (diplomados)  graças à evolução da ciência, se encontram cagando se o nascimento é de um MENINO ou de uma MENINA.

Versículo 20 --  Por isso,  Deus favoreceu às parteiras.  E o povo se multiplicou e tornou-se muito poderoso.

Versículo 21 -- E como as parteiras temeram Deus, ele deu a elas uma família numerosa.

Versículo 22 -- Então o Faraó ordenou a todo o seu povo:  "Joguem no rio Nilo todo menino que nascer; e se for menina, deixem viver".

CAPÍTULO 2 --

Versículo 1 -- Um homem da tribo de Levi (guardem, em suas memórias  o nome dessa tribo, caros Leitores.  Ela futuramente vai "passar em golpes de espada mais de 3.000 irmãos".)  casou-se com uma mulher da mesma tribo:

Versículo 2 -- Ela concebeu e deu à luz um filho.  Vendo que era belo, o escondeu por três meses.

Versículo 3 -- Quando não pode mais escondê-lo, pegou um cesto de papiro, vedou com betume e piche, colocou dentro a criança, e a depositou entre os juncos na margem do rio.

Versículo 4 -- A irmã da criança observava de longe para ver o que aconteceria.

Versículo 5 -- Nesse momento a filha do Faraó desceu para tomar banho no rio, enquanto suas servas andavam pela margem.  Ela viu o cesto entre os juncos e mandou a criada apanhá-lo.

Versículo 6 -- Ao abrir o cesto, viu a criança: era um menino que chorava.  Ela se compadeceu e disse: " É uma criança dos hebreus!

Versículo 7 -- Então a irmã disse `filha do Faraó: "A senhora quer que eu vá uma hebréia para criar este menino?"

Versículo 8 -- A filha do Faraó respondeu: "Pode ir".  A menina foi e chamou a mãe da criança.

Versículo 9 -- Então a filha do Faraó disse para a mulher: "Leve este menino e o amamente para mim, que eu lhe pagarei".  A mulher recebeu o menino e o criou.

Versículo 10 -- Quando o menino cresceu, a mulher o entregou à filha do Faraó, que o adotou e lhe deu o nome de MOISÉS. ( o grifo é nosso.), dizendo: " E o tirei das águas".

Nos respondam caros leitores-visitantes: é comovente, não é?  Um relato humano, solidário, poético até. 
MAS TEM UM DETALHE FUNDAMENTAL NESSE CONTEXTO. 
OS AUTORES DO TEXTO ACIMA ( OS SACERDOTES HEBREUS QUANDO DO CATIVEIRO DA BABILÔNIA),  BEM COMO OS TEXTOS QUE IREMOS EXPOR, MAIS À FRENTE,  SIMPLESMENTE "CRIARAM" O TAL DE MOISÉS À IMAGEM ESCARRADA E ESCULPIDA DE

 SARGÃO.

VEJAMOS QUEM FOI SARGÃO NA HISTÓRIA DA CIVILIZAÇÃO.

A HISTÓRIA DE SARGÃO.

Como já vimos anteriormente, ao apresentarmos os hiperdesenvolvidos babilônicos -- aqueles que foram "dizimados" pela ira do Mágico Iavé por não aceitar uma "torre" ( um dos muitos ZIGURATES), começaram a ocupar uma terra fértil banhada pelos rios Tigre e Eufrates. Seus primeiros habitantes  desenvolveram uma cidade chamada Al Ubaid.  Como vimos, anteriormente, suas edificações eram de tijolos secos ao sol.  Além de suas resistentes moradias, também construíram seus templos -- os ZIGURATES.
Esse povo era chamado de UBAIDAS -- uma referência à cidade Al Ubaid.
Em torno de 2370 a.C, um guerreiro chamado SARGÃO 

e seus seguidores fundaram a cidade de Agade,  região habitada  desde o Neolítico e considerada culturalmente inferior à Suméria.  Os ACADIANOS dominaram os SUMÉRIOS, absorvendo muito de seus conhecimentos -- inclusive militares -- e chegaram ao que mais tarde seria a ASSÍRIA.

POR FIM, A HISTÓRIA DO GUERREIRO SARGÃO.

Sargão foi filho de uma sacerdotisa e de pai desconhecido.  Foi abandonado pela mãe dentro de um cesto ao sabor das águas do rio Eufrates.  Encontrado por um agricultor, que o adotou, viveu no campo até ser admitido como oficial na corte do rei de Kish.
Em determinada época, liderou uma revolta contra o rei, fundou ÁGADE, capital do seu futuro reino, e iniciou a conquista da Suméria, ponto inicial da construção do seu Império.

Essa real história de Sargão retirada de tabuletas com caracteres cuneiformes -- escrita dos babilônios -- e decifradas pelo inglês Henry Creswicke Rawlinson em 1847;  

essa real história foi readaptada pelos sacerdotes e escribas hebreus quando dos seus Cativeiros na Babilônia, para criar a ESPLENDOROSA LENDA DE MOISÉS. 

 Não é magnífica a inventividade que, mais uma vez, iria se botar nas páginas mofadas do tal sacro-santo idolatrado livro?